Capa do trabalho que pertence ao acervo de João Chiarini
Em um trabalho sobre cultura popular e superstições
feito por jovens do ensino médio nos anos 60 a definição de superstição é: “
Tudo tido como culto de algum não verdadeiro nome, algum nome ou coisa que não
existe ou é claro e se divide em idolatrias, adivinhações, cerimônias e vãs
observações”.
Por exemplo, os romanos eram um povo muito
supersticioso e isso ia da consideração do vôo das aves e até a das entranhas
das suas vítimas.
Na escrupulosa e totalmente irreligiosa fatuidade dos
que receiam como prognóstico de alguma desgraça seguem algumas famosas
superstições nacionais retiradas desses trabalhos que datam do ano de 1968:
* Uma árvore derrubada sobre a estrada, nos sertões é
sinal de mau agouro.
* Todo aquele que tiver de casar deve entrar na
igreja com o pé direito.
* Alfinete apanhado no chão dá felicidade e sorte
para a pessoa que o encontram, porém só no dia que apanhado.
* Treze pessoas na mesa de jantar não é um bom sinal.
* Doente que muda a cabeceira da cama é porque vai
morrer.
* Quem se despede muitas vezes, morre cedo.
* Não se deve varrer pé de moça solteira, pois essa depois
não conseguirá se casar.
* Mostrar uma estrela com o dedo faz nascer verruga.
* Quem lava a cabeça em agosto acaba ficando louco.
* Chinelo virado para baixo é ruim, sua mãe pode
morrer.
André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini