Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O público não viu o final!


Em 1944, um jogo entre o XV de Piracicaba e o A.A. Luiz de Queiroz teve início no domingo e só terminou na segunda-feira. Devido a uma briga no estádio, o jogo acabou sendo suspenso pela Liga Piracicabana de futebol.
O jogo teve continuidade na tarde da segunda-feira do dia 6 de novembro de 1944, sem a presença do público. O placar foi: XV, 8 X A.A. Luiz de Queiroz ,4.





A partir de 20 de dezembro estaremos em recesso. Voltamos com novos textos no início de fevereiro de 2013. Desejamos a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!
Vídeo.







Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: Rocha Netto.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Natal de 82, só para mulheres.


O caderno pertence ao jornal Folha de São Paulo.
 


No suplemento do jornal Folha de São Paulo de 20 de dezembro de 1982, a temática de Natal era abordada na capa da publicação, o caderno trouxe os mais diferentes assuntos que partiam desde dicas para a ceia até sobre sexualidade, com Martha Suplicy.
A edição era recheada de matérias interessantes. Além das citadas acima também se fazia presente uma entrevista com o jornalista Antônio Ferreira Neto, dicas de beleza, maquiagem, culinária para as refeições do fim do ano, conselhos sobre educação infantil, música e cinema.

Trecho da carta ao leitor da edição:

Nossa capa de hoje é um desenho do Zélio, artista consagrado e diretor de arte do Mulher para suas leitoras. Marta Suplicy discute as posições do psiquiatra Flávio Gikovate e Ferreira Neto dispensa qualquer apresentação.
Preparamos também sugestões de presente, uma ceia de Natal e ano novo e damos prosseguimento a série mulheres no cinema. Nas paginas centrais ótimas dicas de beleza e para seu visual.




André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa Realizada no acervo João Chiarini.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

1848 e a Insurreição de escravos em Piracicaba



O medo do levante de escravos acarretou punições severas por parte das autoridades.


Passada a epidemia de varíola vista no post anterior, o medo ainda reinava entre a população da cidade, foi quando “principiaram vagos rumores de um possível levante de escravos...”.
A repressão policial então foi redobrada na cidade, a elite ficou com medo de tal movimentação. Foi nesse momento que conseguiram ligar um mascate francês ao futuro protesto.  Até hoje não se sabe quem era o mascate, mas ele era visto “(...) perambulando de engenho a engenho, fazer-se conhecido e penetrar na intimidade dos negros, com os quais estabelecia a maior parte do comércio. O estrangeiro era assim uma espécie de agitador e de agente de ligação entre os escravos  espalhados nas localidades, que desde muito planejavam suponha-se, um movimento libertador. Ficou provado a sua co-participação no caso, não só na função de mentor, mas também na de portador de notícias e instruções dos cabecilhas.”Nunca conseguiram identificar quem era o francês.
Quando descobriram os escravos envolvidos, a polícia prendeu um por um, muitos foram açoitados em praça pública, no “Pelourinho”, “abriu-se devassa e prenderam –se numerosos negros que conduzidos ao Pelourinho, metidos no tronco, açoitados a bacalhau (em doses astronômicas, a 50 chibatadas por dia, salvo nos domingos e dias santos, nos quais o carrasco ia ouvir a missa conventual) e supliciados(...)”. No fim, o caso foi arquivado.
Interessante ver como o negro era tratado pelos políticos e pela elite local e como as ideias estrangeiras, de revolução, conseguiram fazer eco em uma cidade provinciana como Piracicaba.

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: Jair Toledo Veiga.



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

1848 e a Insurreição de escravos em Piracicaba


Jornal data de 1º de agosto no ano de 1953.


Em uma das caixas do acervo de Jair Toledo, um jornal do “Diário de Piracicaba”,  comemorativo de 1º de agosto de 1953, encontra-se a seguinte matéria “Insurreição de escravos em Piracicaba, a tentativa de 1848”.
Nele, Nelson Camponez de Oliveira nos conta que em 1848 Piracicaba passou por uma epidemia de varíola e os mais afetados foram os escravos e a população livre pobre da cidade. O fato da cidade não ter muitos médicos aliado ao descaso do poder público com os mais necessitados provocou centenas de mortes.
Oliveira conta que “Os indigentes, os escravos, os mais humildes e mais desgraçados, êsses foram descansar num campo em aberto, futuro cemitério existente junto ao Pasto de Santo Antonio, (um e outro compreendiam larga faixa de terreno, de vários quarteirões). (...) descansar não é bem o termo, pois, enterrados quase a flor da terra e sem maior resguardo, ficavam ali esquecidos e sujeitos ao ataque de cainçalha que perambulava pelos arredores. Contava-se mesmo que, certa vez, foi visto um cão a devorar um cadáver....”
No post da próxima semana confiram a que isto levou.

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: Jair Toledo Veiga.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Curandeirismo

O processo contou com depoimentos de italianos, brasileiros e espanhóis.



No dia doze de agosto de mil novecentos e vinte e dois, o fórum de Piracicaba registrou um processo contra um imigrante italiano acusado de uma prática não muito comum.
O varredor de rua ‘D.D.B’, natural de Palermo, residente do Largo da Santa Cruz “onde atualmente se encontra o Bairro Alto”, foi acusado pelo também colono italiano ‘A.B’ de praticar curandeirismo e com isso espantar as pessoas da região onde morava, entre as testemunhas se encontram brasileiros e espanhóis. 
No inquérito policial as testemunhas afirmaram que os preços das consultas e dos medicamentos eram abusivos apesar de sua eficiência, outros ainda temiam por sua integridade afirmando que ele os ameaçava com bruxaria.
No final do processo o idoso negou as acusações e afirmou que devolveria o dinheiro de seus clientes sem maiores problemas mesmo sendo acordados verbalmente entre as partes os termos que favoreciam o idoso.


André Medolago,
 aluno do quarto semestre de Jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa Realizada no acervo do Fórum.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

XV CAMPEÃO DO INTERIOR!


Jogadores do Nhô Quim viajaram até a capital para enfrentar o C.A Cravinhos na final.



Em 17 de abril de 1932, Nenzo, segundo as palavras do próprio Rocha Netto, “obtém o tento que deu fim ao jogo três minutos antes do tempo regulamentar”. Nesse dia o XV consegue vencer o Cravinhos e conquista o título de Campeão do Interior.
Rocha Netto explica que o jogo em si já foi angustiante, “(...) a luta não terminou no tempo regulamentar, já que o C.A. Cravinhos abandonou o campo quando ainda restavam três minutos para o término do jogo em sinal de protesto contra a legitimidade de tento que deu a vitória ao seu adversário. Essa atitude, que aberra contra os princípios da finalidade esportiva , constituiu sem dúvida alguma mancha negra da partida. O XV obteve o cetro de Campeão do Interior com todas as honras e o gesto antiesportivo do seu contendor, não a reconhecendo como legítima, somente serve para valorizá-la mais, porquanto até o momento  de obtê-la (cinco  minutos antes de findar o encontro) vinha lutando sempre com perseverança e sobretudo com a maior resignação ante os graves erros do juiz em seu prejuízo.”

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: Rocha Netto.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Superstições


Capa do trabalho que pertence ao acervo de João Chiarini

          Em um trabalho sobre cultura popular e superstições feito por jovens do ensino médio nos anos 60 a definição de superstição é: “ Tudo tido como culto de algum não verdadeiro nome, algum nome ou coisa que não existe ou é claro e se divide em idolatrias, adivinhações, cerimônias e vãs observações”.

Por exemplo, os romanos eram um povo muito supersticioso e isso ia da consideração do vôo das aves e até a das entranhas das suas vítimas.
Na escrupulosa e totalmente irreligiosa fatuidade dos que receiam como prognóstico de alguma desgraça seguem algumas famosas superstições nacionais retiradas desses trabalhos que datam do ano de 1968:


* Uma árvore derrubada sobre a estrada, nos sertões é sinal de mau agouro.
* Todo aquele que tiver de casar deve entrar na igreja com o pé direito.
* Alfinete apanhado no chão dá felicidade e sorte para a pessoa que o encontram, porém só no dia que apanhado.
* Treze pessoas na mesa de jantar não é um bom sinal.
* Doente que muda a cabeceira da cama é porque vai morrer.
* Quem se despede muitas vezes, morre cedo.
* Não se deve varrer pé de moça solteira, pois essa depois não conseguirá se casar.
* Mostrar uma estrela com o dedo faz nascer verruga.
* Quem lava a cabeça em agosto acaba ficando louco.
* Chinelo virado para baixo é ruim, sua mãe pode morrer.


André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo na UNIMEP.


Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O golpe



Capa do Diário de Piracicaba


Lembrando-se de temas recentes como a criação da Comissão da Verdade e protestos pelo país contra torturadores que ainda não foram julgados, no dia 2 de abril de 1964, o Jornal “O Diário de Piracicaba” já anunciava o golpe que deu início a Ditadura Militar.

O falso discurso também se faz presente em trechos como “Lembraram as autoridades que o país está sob o regime da lei e da ordem e que agiram com energia para assegurar a tranquilidade da população” (“Diário de Piracicaba”, 2 de abril de 1964).
Em outro artigo, a perseguição política se mostra mais evidente: “Cerca de 40 deputados poderão ter cassados os seus mandatos” (“Diário de Piracicaba”, 3 de abril de 1964). Entre os 40 deputados cassados, estavam nomes como: Leonel Brizola e Rubens Paiva.
O Acervo dos jornais do “Diário de Piracicaba”, mantidos no Espaço Memória Piracicabana, nos proporciona um rico material para debates e críticas sobre a História da cidade e do país.

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: O Diário

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O folclore e as crianças



Trabalho escolar de uma menina sobre cantigas folclóricas


         Grande incentivador da cultura e do folclore nacional, João Chiarini possui no seu acervo diferentes arquivos e relatos sobre o tema.

No arquivo encontramos lendas, receitas e atividades culturais de todos os cantos do país, e as crianças que são importante parte da formação de uma nação não ficaram de fora.
Várias atividades, como brincadeiras, cantigas, cantos de roda e trava-linguas podem ser encontrados, boa parte destes trabalhos são de crianças entre 8 a 12 anos de colégios de Piracicaba e Itapuí. As crianças sempre citavam entre seus jogos favoritos brincadeiras como damas, elástico, bolinha de gude e amarelinha, já as cantigas mais famosas eram “Atirei o pau no gato” e “Ciranda, cirandinha”.



André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo na UNIMEP.

Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Todo mundo um dia foi criança

Rocha Netto jogou nas categorias de base do XV.

Na foto a equipe do infantil do XV que ficou famosa por uma longa invencibilidade. Nela, se destaca o goleiro Delphim da Rocha Netto, que mostrou ser um talento tanto embaixo das traves quanto escrevendo sobre esporte.



O Infantil XV de Novembro(INVICTO) DE 1930 - Em pé, a partir da esquerda: Alaôr Righi Ferraz (bandeirinha), Paulo Afonso Pires (Bisoca), Gumercindo dos Santos, Delphim Ferreira da Rocha Netto, Nelson Berna, Acácio Alves de Souza, Alceu Veiga e o "mestre" Agenor Righi Ferraz.

Ajoelhados: Silvio Falconi, Manuel de Carvalho (Manuelito), Alberto Bononi, Argino Leite e Jorge Ferreira. Na frente o 'mascotinho' João Bartholomeu. No dia 28/09/30 (data da foto), o infantil XV goleou a Barbarense por 6 a 1 na estreia do uniforme doado por Luiz dos Santos.





André Medolago
, estudante do 4º semestre de jornalismo da UNIMEP.
Acervo: Rocha Netto

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Elias Boaventura: “Memórias dos anos 70 e 80”


Boaventura foi presença constante nos jornais devido seu posicionamento político.


          [...]
A exposição Elias Boaventura: Memórias dos anos 70 e 80 é uma iniciativa da Faculdade de Ciências Humanas da UNIMEP, área em que ele atuou academicamente e do Centro Cultural Martha Watts. Este evento é uma homenagem ao Reitor Elias, mas é, também, uma forma de resgatar e difundir um tempo histórico no qual ele teve um papel de liderança. Não foi um tempo tranqüilo, mas uma caminhada de encontros e desencontros, de busca do novo, uma experiência de participação e de redescoberta do brasileiro, que foi vivenciada e fortalecida ainda mais na Universidade.
A mostra é um mosaico, registro de um tempo histórico relevante para a vida da UNIMEP, da educação metodista e de Piracicaba. São fotografias, reportagens e entrevistas que testemunham a atuação e a liderança de Elias Boaventura desde os primórdios da UNIMEP, na década de 1970, marcada pelo início da construção dos campi Taquaral e Santa Bárbara D’Oeste. No início da década de 1980 a celebração do centenário do metodismo em Piracicaba e do Colégio Piracicabano foi um dos eventos mais significativos da nossa história.
[...]
Texto de Almir de Souza Maia – Reitor UNIMEP (1986-2002)/Vice-Reitor (1979-1986)

A exposição vai de 11 a 28 de outubro, na Sala Da Vinci, e conta com reproduções e originais dos acervos IEP, Jornal O Diário e João Chiarini (Jornal Movimento). 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Desastre mata idosa em 1923


No dia primeiro de abril de mil novecentos e vinte e três, o fórum de Piracicaba registrou mais um processo, um caso não tão comum pelo menos para a época.
O caso relatado era a morte de uma mulher natural de Piracicaba, Residente no Bairro Alto. ‘L.F.A’ veio a falecer de desastre aos seus oitenta e cinco anos de idade com vários cortes por sua face e pelo corpo, incluindo a amputação de seus antebraço direito e várias partes da pele dilaceradas, segundo o auto de corpo de delito.
 O inquérito policial disse que um automóvel que descia a rua em marcha ré foi a causa do violento acidente, a fatalidade ocorreu a poucos quarteirões de onde a vítima residia.
Pela idade a idosa não poderia desviar ou evitar o impacto, e no fato estava  a mesma acompanhada de um neto pequeno que foi uma das seis testemunhas no processo.


André Medolago,
 aluno do quarto semestre de Jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa Realizada no acervo do Fórum.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Os sons que ecoam da juventude


Banda do Instituto Formar se apresenta no Centro Cultural Martha Watts

Sob um céu de primavera, olhos atentos às partituras e à regência do maestro Marco Abreu, jovens musicistas se apresentam em grande estilo no gramado do Centro Cultural Martha Watts, na manhã do dia 27 de setembro, para alunos do Colégio Piracicabano e transeuntes. Para o regente Abreu, o contato coma a música é primordial na vida dos estudantes, “é esse o público que estará frequentando os espaços culturais e quem sabe, daqui nascerão alguns artistas através do incentivo”.


Formada por instrumentos de sopro e percussão, a orquestra traduz bem o que é “alegria e muito sonho” no “Coração de estudante” - composta em 1983, resultado da parceria de Milton Nascimento e Wagner Tiso – a música era a preferida do ex-presidente Tancredo Neves e é também a composição que Maiara Fernanda de Oliveira mais gosta de interpretar na flauta transversal, “foi ótimo me apresentar hoje aqui, ainda mais para crianças. Crianças adoram música”.

Tocaram com muita sensibilidade, obras de Pixinguinha; Tom Jobim; Chico Buarque e alguns ritmos nordestinos. Multi-instrumentista, Marco Abreu toca clarineta, saxofone e flauta desde os 13 anos de idade e garante: “Os músicos precisam ser versáteis com relação aos instrumentos e aos estilos musicais”.

O repertório que, de acordo com Abreu, é composto a partir da capacidade técnica dos instrumentistas integrantes da Banda, foi nessa apresentação exclusivamente de músicas populares. “É importante que esses jovens ouçam diferentes estilos musicais para discernir o que gosta do que não gosta, além de começar a apreciar a musica instrumental”, comenta Marco Abreu.

“Emociona! Eu sempre gostei de música e tocar é o que eu mais gosto de fazer”, revela Renan Januário. Há três anos na Banda, o músico com apenas 15 anos de idade, apesar de um pouco tímido e de voz mansa, carrega um instrumento pesado e bem grave: a tuba.

Marco Abreu costuma dizer que “a música separa o homem de uma fera”, ela é fundamental na formação do caráter, na maneira de se relacionar com o outro, na conduta disciplinar, “creio que na vida de qualquer instrumentista a música tem essa importância”, completa o maestro.

A música é sem dúvida algo divino, difícil de expressar em palavras então, para agradecer as palmas nada melhor que mais uma música para encerrar a apresentação. E a todas as interpretações fica uma “fermata” do que diz a canção do grupo 14 Bis... “Nossa linda juventude. Página de um livro bom!


Jessica Polliani Coracini, estudante do 6º semestre de jornalismo da UNIMEP.



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sportivo Piracicaba, o pioneiro


O Sportivo foi o primeiro clube de futebol de Piracicaba 


       Piracicaba foi um dos primeiros redutos da prática de futebol no Brasil. A primeira agremiação da cidade foi fundada pelos alunos da Escola Superior de Agronomia Luis de Queiroz, o Sportivo Piracicaba que realizou a primeira partida na cidade que foi entre os seus associados, no dia 15 de novembro de 1903.
No jornal local da cidade a “Sociedade” convidava a todos que se interessassem para uma mesa provisória a fim de eleger seu estatuto e sua diretoria, a reunião aconteceu na tarde do domingo seguinte, às cinco da tarde no Clube Piracicabano. Na eleição a contribuição mensal de dois mil réis e a eleição do seu Presidente, George Gooda, foram decididas.
A primeira partida do clube contra outra representação que não fosse de Piracicaba só aconteceu três anos mais tarde em um empate em dois a dois contra o Limeira Foot Ball Club. O maior clube da cidade o XV surgiu dez anos mais tarde em 1913.


André Medolago
, estudante do 4º semestre de jornalismo da UNIMEP.
Acervo: Rocha Netto

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Remédio Milagroso

Cartaz incentivava a prática do Frevo.

‘Se você tem de 6 até 60 anos e padece de: Reumatismo, obesidade, gordura em excesso, cansaço, pressão, fígado, rins, bílis, depressão, complexos, desanimo e falta de patriotismo, o remédio mais indicado é o brasileiríssimo FREVO!’
Pelo menos é o que diz a propaganda da Real Clube-Escola ‘Império do Frevo’, de Volta Redondo (RJ). Segundo o cartaz de 1965, as aulas seriam ministradas gratuitamente pelo Prof. Caaraura ‘o maior frevista mundial’.
Esse foi um dos cartazes recebidos por João Chiarini sobre o ritmo pernambucano. Em 27 de novembro do mesmo ano aconteceu o III Congresso Nacional de Frevo no Rio de Janeiro e reuniu os maiores músicos, regentes e frevistas do país.

André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Em 1980, o centenário da educação metodista ganha destaque


Matéria e a programação do centenário da educação metodista em Piracicaba.


O jornal “O Diário de Piracicaba” trazia em sua tiragem do dia nove de setembro de 1980 as comemorações do Centenário Metodista na cidade de Piracicaba.

A publicação conta sobre a fundação do Colégio Piracicabano e sua influencia na cidade, algumas passagens da história da cidade se misturam com a instituição, ‘Piracicaba era um lugar ideal para se instalar uma escola, a cidade é um grande centro cultural. ’
As comemorações contavam com encontros internacionais como a palestra com o geneticista Warwick Kerr no salão nobre do colégio, congressos na UNIMEP, jantares festivos e atividades esportivas para os alunos e funcionários do Piracicabano além de um culto solene na Igreja Metodista Central.


André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: Jornal O Diário

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os imigrantes na história de Piracicaba

 Capa da edição comemorativa do Jornal de Piracicaba





 “No final do século XIX e no inicio do século passado o sonho por uma vida melhor levou muita gente a deixar os seus países em direção ao Brasil, a terra prometida. A maioria vinha trabalhar na agricultura. Muitos desses vieram parar em Piracicaba cidade que ajudaram a construir.” Essa foi a capa em homenagem aos 227 anos de Piracicaba do Jornal de Piracicaba de 1º de agosto de 1994.
Na edição comemorativa, várias histórias, curiosidades, culinárias e hábitos dos povos que formaram a cidade são contados, o destaque é para os principais povos que se enraizaram na cidade: italianos, árabes, espanhóis, portugueses, judeus, suíços, japoneses e alemães.
Nessa tiragem, cada povo que participou dessa grande imigração tem uma matéria em sua homenagem, que relata desde o tino comercial de árabes, sírios e turcos e até o local onde os primeiros imigrantes japoneses viviam na cidade.



André Medolago Aluno do quarto semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no acervo Jair Toledo Veiga


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Suicídio no bairro dos Godoy


O acervo do Fórum contém 13.407 processos de Piracicaba e cidades vizinhas, de 1801 a 1946.



No dia treze de janeiro de mil novecentos e dezesseis, o fórum de Piracicaba registrou mais um processo.
Foi o suicídio de um homem de 30 anos que trabalhava de lavrador em uma fazenda era casado e natural de Piracicaba. Segundo a perícia o lavrador durante uma tarde após sair do seu trabalho teria ingerido acido sulfúrico misturado ao leite em que bebia, apesar da tentativa de sua esposa de impedi-lo já era tarde demais, o homem havia falecido. 
O inquérito policial disse que aparentemente não houve causa evidente para o suicídio. Os depoimentos das testemunhas que contava com um vizinho da família e com o patrão do lavrador se assemelharam, pois ambos notavam um comportamento pacato e tranquilo do homem que se suicidou.


André Medolago,
aluno do quarto semestre de Jornalismo da UNIMEP.

Pesquisa Realizada no acervo do Fórum.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O começo do XV de Piracicaba




Matéria retirada do livro ' A história do XV' de Delphim Rocha Netto


O XV de Novembro de Piracicaba nasceu da fusão entre o “12 de Outubro” e o “E.C.Vergueirense”, sua fundação foi em 15 de novembro de 1913, mas em 11 de outubro do mesmo ano o “Jornal de Piracicaba” publicou a noticia de que mais um clube de “foot-ball” seria inaugurado em Piracicaba, intitulado como XV de Novembro.
O Clube que era constituído por “rapazes distintos” teve seu primeiro campo na Rua do Conselho (atual Governador Pedro de Toledo), no seu inicio de vida, o XV foi dirigido por uma diretoria provisória ate 4 de dezembro de 1913. Sua primeira partida foi dia 16 de novembro de 1913 contra o “Sport Recreio Normalista”, que venceu por 2 a 0.
A primeira vitoria foi quando ganhou o seu primeiro titulo de campeão piracicabano contra o “Sportivo”, que era o detentor da supremacia local desde sua fundação em 1903. Esse jogo ocorreu no dia 18 de outubro de 1914 e foi festejado durante anos pelos quinzistas. O primeiro jogo internacional ocorreu numa quarta-feira, dia 15 de agosto de 1928 no campo quinzista contra o “Peñarol Universitário – Uruguai”, o XV jogava com o nome de Seleção Piracicabana e ganhou a partida por 2 a 1.
O XV de Piracicaba sempre teve um reconhecimento significativo por ser um dos "grandes" times do interior.


Marina Souza Cordeiro, estudante do 2º semestre de jornalismo da UNIMEP.
Acervo: Rocha Netto


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Música sertaneja

Várias publicações de artistas do gênero.

Um dos assuntos do acervo João Chiarini é a cultura popular e o folclore, e uma de suas maiores manifestações é a cultura caipira, berço de muitas lendas, costumes e tradições, entre elas, a música Sertaneja raiz.
As publicações do meio caipira eram muito populares no interior do país, principalmente na região do Centro-Oeste e no interior de São Paulo.
Dezenas de livretos contendo letras, ‘causos’ e notícias sobre os astros da música raiz são encontrados no acervo, entre as grandes duplas nota-se algumas lendas do estilo como Tonico e Tinoco e Tião Carreiro e Pardinho.
Mas também se encontram artistas menos conhecidos pelo grande público, como Sulino e Marrueiro, Nenéte e Dórinho, Campanha e Cuiabano.
No acervo é possível encontrar partituras de músicas não só de raiz, mas também músicas de festas tradicionais como a Festa do Divino e do Cururu.



André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Trem atropela e mata na linha férrea


Foto do processo retirado do acervo do Fórum

Na manhã do dia 5 de junho de 1944, na estreada férrea que ligava Piracicaba a Tupi foi encontrado o corpo de um homem morto, com a cabeça arrancada do tronco e com várias lesões típicas de um atropelamento.

O homem em questão foi reconhecido como Alcides, que por sinal tinha certo hábito de beber e era acostumado a passar por aquele trecho da estrada por ser mais rápido o trajeto até a sua casa, no bairro Quebra Dentes, no distrito de Tupi.
O maquinista Rodolfo prestou declarações sobre o acidente, dizendo que não percebeu nenhum homem na estrada devido a uma curva existente no local e pela má visibilidade que ali tinha. Formulou a hipótese que Alcides poderia estar deitado na linha férrea, hipótese aceita pelo delegado, por constatar que a vitima ao caminhar pelo trecho estava alcoolizada.
Ficou apurado que Alcides foi atropelado acidentalmente depois das 22 horas na noite do dia 4 de junho por um trem especial, que após conduzir pessoas para um Congresso Eucarístico, voltava para Piracicaba conduzido pelo maquinista Rodolfo.

Marina Souza Cordeiro, aluna do segundo semestre de Jornalismo da UNIMEP. Acervo: Fórum 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Primeira Impressão


Em 1935 circulava a primeira edição do Diário de Piracicaba



No dia 1 de setembro de 1935 o jornal “Diário de Piracicaba” foi lançado às bancas. Com textos literários e linguagem típica da época o jornal foi visto pelo público.
Anúncios de propagandas e de vendas cobriram o primeiro jornal com fotos e ilustrações dos objetos divulgados. O XV de Piracicaba não pode faltar na estreia do Diário, no caso em questão se tratava de um clássico do interior pelo campeonato inter-municipal entre “Guarany F.C. versus XV de Novembro”. Contou também com a notícia do novo cinema de Piracicaba, o “Broadway”, que tinha data prevista para inauguração no final de setembro.
O jornal “Diário de Piracicaba” mostrou na sua primeira impressão ser um jornal bom e completo, de acordo com a época que esteve em circulação.

Marina Souza Cordeiro, aluna do primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP. Acervo: O Diário

terça-feira, 17 de julho de 2012

Jornais do acervo Rocha Netto

Folha Esporte de 2005, é um dos exemplares que pertencem ao acervo.

O Acervo Rocha Netto, além das mais diversas publicações, livros, flâmulas e revistas ligadas ao esporte, conta com um grande acervo de jornais que vão desde o ano de 1943 até 2007.
Vários jornais de circulação regional e estadual são encontrados no acervo do memorialista, como a “Folha de São Paulo”, “O Diário de Piracicaba”, “A Gazeta Esportiva”, “O Diário de São Paulo”, “Jornal de Piracicaba”, entre outros.
As publicações não se focam somente no esportivo, se encontra no acervo cadernos de economia, cidade, turismo, cultura entre outros.
O Espaço Memória Piracicabana, além do acervo Rocha Netto  disponibiliza para pesquisa o acervo do jornal O Diário de Piracicaba, o acervo de cultura e folclore João Chiarini, o acervo de genealogia Jair Toledo Veiga e o acervo do Fórum de Piracicaba, que contem processos de 1801 a 1946. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 09h às 17h.


André Medolago, aluno do terceiro semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: Rocha Netto

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Suicídio no Rio Pìracicaba




Um jornaleiro, natural de Laranjal, cometeu suicídio no dia 23 de março de 1922. Doente de tuberculose havia dois anos, decidiu se atirar no Rio Piracicaba e foi levado pela correnteza.
Ele estava internado já havia um mês, quando recebeu alta do hospital. Ao sair, se dirigiu à Rua do Porto, onde tentou o suicídio, mas foi interrompido por um soldado que passava pelo local. Foi levado pelo mesmo até a cadeia, por meio de uma carroça. Ao sair da cadeia, foi em busca de parente para conseguir auxilio para ser internado novamente no hospital. Depois dessa informação, nada mais foi dito, e o homem retornou à Rua do Porto e se atirou no Rio.
As testemunhas locais não quiseram se pronunciar até o pedido judicial. As informações relatadas pelas três testemunhas que foram ouvidas estavam condizentes. As duas primeiras testemunhas visualizaram o momento da queda dele no Rio. Ambas disseram que o homem pardo, estava em um bosque, nomeado Miranda, situado às margens do Rio e que depois teria subido em pedra grande, para depois então, cometer o suicídio. A terceira testemunha relatou o dia anterior ao acontecido, e o momento da interrupção realizada pelo soldado.

Gabriela Andrade Ferraz, aluna do primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP.
Acervo: Fórum 


terça-feira, 19 de junho de 2012

Golpe mal sucedido



No dia doze de janeiro de mil novecentos e quarenta e dois  no cartório de Santa Barbara, Maria, mãe da vitima entra com um processo contra o namorado de sua filha por defloramento. Eles mantinham um relacionamento de dois meses, sendo ela  menor e ele maior idade.
 O culpado em seu primeiro depoimento declara que, seduzi-o a menor com a proposta de casamento e que a amava, mas no dia seguinte reabre o seu depoimento e diz que não “desvirginou” a vitima, que essa já não era virgem antes de telo conhecido e volta atrás com o pedido de casamento.
Foram feitos exames de delito na vitima, e a ouve a constatação de que ela sofrera de abuso, mas não podiam constatar que foi o acusado que a deflorou. O exame constatava que o defloramento era antigo; foram ouvidas testemunhas que declararam que o casal andava por lugares escuros e muitas vezes fumando, isso provava que eles não tinham um namoro com uma boa índole desde começo.
Uma das testemunhas relata que a vítima já namorava antes de conhecer o seu atual par e que ainda eram noivos mesmo conhecendo R.G.. No processo ha uma foto com o antigo namorado no quintal de sua casa, mas a menina afirmava que não eram noivos, eram apenas namorados e que tinha acabado o seu relacionamento um pouco antes de conhecê-lo.
 Sua mãe entra com a alegação de que eles eram de uma família de miseráveis e não possuíam dinheiro, ofereceriam ate seus imóveis para casar com o acusado Só que não conseguiram se passar por miseráveis, pois eram donos de um bar e antigos donos de um bordel em Limeira. A suposta vítima também se contradisse em seus testemunhos, provando que mentia, chegando a ser considerada pelo juiz com uma menina de má índole, largada e filha de uma pilantra. No final do caso, o acusado  foi inocentado do crime.

Leniara Santos, aluna do terceiro semestre de História da UNIMEP.
Acervo: Fórum 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Cinema no Acervo Rocha Netto

Fred Astaire e Rita Hayworth no filme ao compasso do amor.

Para quem pensa que o acervo Rocha Netto se limita apenas ao futebol, eis um ledo engano.
Um dos maiores acervos particulares sobre futebol também inclui uma quantidade grande de pôsteres, fotos e revistas tanto nacionais quanto internacionais sobre a sétima arte, o cinema. O memorialista Rocha Netto declarou em uma entrevista ser grande cinéfilo.
Astros e estrelas como Mary Astor, Douglas Fairbanks, Charles Chaplin, David Bowie, Richard Gere, Kirk Douglas e Sophia Loren são alguns nomes que se destacam entre  todo o material que ocupa um espaço considerável entre os acervos que pertencem ao Espaço Memória Piracicabana.
O Espaço Memória Piracicabana, além do acervo Rocha Netto  disponibiliza para pesquisa o acervo do jornal O Diário de Piracicaba, o acervo de cultura e folclore João Chiarini, o acervo de genealogia Jair Toledo Veiga e o acervo do Fórum de Piracicaba, que contem processos de 1801 a 1946. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 09h às 17h.




André Medolago, aluno do terceiro semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: Rocha Netto

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Festival de Poesia


Fichas do festival de Poesia


O segundo Festival de Poesia de Piracicaba ocorreu em 1975, com a coordenação de João Chiarini. Foram inscritos cerca de 165 concorrentes, de 63 cidades diferentes, que enviavam suas fichas  com cópias das poesias anexadas . A ficha de inscrição era composta por nome, endereço, escolaridade, título das poesias e em algumas o pseudônimo do concorrente.
Em algumas fichas vinham mensagens diferentes, como a de Darcy Rodrigues, de Limeira, que mandou as suas poesias para Chiarini para serem avaliadas antes de entrarem para o concurso, pois ela temia que elas não fossem consideradas poesias e sim prosas. Maria Albertina (Sula), diz em sua ficha de inscrição que a poesia de número cinco é uma singela homenagem ao radialista João Donchezelli, que desapareceu tragicamente na sua data natalícia, 07.10.1975.
Não houve limite de idade, alguns inscritos ainda cursavam o ginásio, outros eram alunos de odontologia, de relações públicas professores, estudantes de letras, entre outros.
Para a análise das poesias, Chiarini mandou cópias a amigos, e pediu para que respondessem quais eram as poesias de sua preferência, em resposta muitos demonstraram um descontentamento no que leram, um de seus jurados chega a escrever a seguinte frase: “Acho que a poesia morreu. Desgraçadamente!”
A reclamação de que as poesias eram de um nível muito baixo está relatada em algumas cartas, algumas nem chegavam a ser consideradas poesias para os jurados, eram prosas sem ritmo e sensibilidade alguma, assim eles sugerem nas cartas que da próxima vez se faça um concurso entre os “acadêmicos de Piracicaba”. As poesia vencedora foi “O ovo”, de Roberto do Valle. As poesias, as fichas e as correções dos jurados fazem parte do acervo João Chiarini e podem ser vistas no Espaço Memória Piracicabana.


Leniara Santos, aluna do terceiro semestre de História da UNIMEP.
Acervo: João Chiarini

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O que ocorria em 1944 em Piracicaba e no mundo


Enquanto isso em 1944...


No dia 25 de maio de 1944, uma quinta-feria, a principal manchete do jornal “O Diário” falava sobre a Segunda Guerra Mundial e os ataques que estavam ocorrendo na Itália: “O ataque na Itália não representa, naturalmente o início da segunda frente, mas também não pode ser considerado como cooperação isolada”
Além da matéria principal também havia a coluna “A guerra”, com várias informações do que estava ocorrendo na Guerra:

 “A emissora soviética revela que os alemães tentaram uma investida no setor de Stanelovov na Polônia, mas foram dizimados pela artilharia Russa e obrigados a correr, espavoridos para as suas linhas, abandonando as armas.”

Mas o jornal não consistia apenas na Guerra, em Piracicaba ocorreria na próxima semana um concerto de piano, há nas páginas um convite para uma reunião da diretoria do Asilo de Velhice e Mendicidade, uma grande reportagem sobre saúde ocupa metade da segunda página “O que se deve saber sobre difteria”, e o anúncio à fundação de uma agremiação esportiva o E.C Corinthians de Piracicaba, com objetos expostos que pertenciam ao extinto Padeiros F.C.



Leniara Santos, aluna do terceiro semestre de História da UNIMEP.
Acervo: O Diário