Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

1976 - Há 35 anos, XV alcançava momento ímpar em sua história e era vice campeão estadual.

Time do XV de Piracicaba de 1976



Em um momento ímpar de sua história, o XV de Piracicaba teve como 1976 seu ano de principal destaque no futebol, o desempenho no campeonato paulista foi o melhor da história do clube
O campeonato tinha o seguinte formato, na primeira fase os 18 clubes eram divididos em três chaves, todos jogavam contra todos, uma única vez. Os dois últimos de cada chave eram eliminados, sobrando assim 12 clubes que disputavam a segunda fase. A mesma consistia em confronto único entre todas as equipes classificadas sendo a que conquistasse mais pontos nessa fase a campeã.
Com um começo de campanha repleto de empates por parte do esquete Quinzista, o clube só conheceu a vitória na quinta ronda da primeira fase do certame num jogo ante a Ferroviária, depois o clube melhorou e terminou em segundo na sua chave, atrás da Portuguesa de Desportos.
            A reviravolta no segundo turno teve como carro chefe os empates contra São Paulo e Corinthians e as vitórias sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, Ferroviária, Guarani, Noroeste e São Bento de Sorocaba. A campanha geral foi de 13 vitórias, 17 empates e 9 vitórias, tendo destaque no Returno do campeonato onde a equipe obteve 5 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas, sendo estas para a Ponte Preta e para o campeão Palmeiras.


 André Medolago Aluno do Primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Festa do Divino

Foto da Festa do Divino - final de 70, começo de 80.



A Festa do Divino foi introduzida no Brasil pelos portugueses a partir de 1765. Ocorre no domingo de Pentecostes, cinqüenta dias após a Páscoa. Em Portugal era costume realizar nas igrejas vigílias para a distribuição de alimentos, dando origem aos “Votos do Divino” e por conseqüência vão surgir as “Festas do Divino”. 
Em Piracicaba  teve início por meio de pagamentos de promessas de moradores, em virtude de endemias rurais que aconteciam na faixa ribeirinha. Se esses males fossem remediados começariam a construir capelas e fazer doações de esmolas nos dias comemorativos.
A Folia do Divino é efetuada em preparação a festa, os devotos carregam a bandeira do Divino percorrendo as casas em busca de prendas, votos e promessas. Na ponta do mastro da bandeira está a Pomba do Divino, representando a santíssima trindade, cheia de fitas coloridas representando os ex-votos. Seguindo a bandeira estão os devotos cantando músicas tristes e com uma vocalização prolongada.
         
 João Paulo Pires das Neves, aluno do 3º semestre de História
Pesquisa realizada no acervo do João Chiarini

sexta-feira, 8 de julho de 2011

1° Processo

                                            Carta de Sesmaria anexada ao processo

          O primeiro processo do acervo do Fórum do Espaço Memória Piracicabana é de 1801 e sua natureza jurídica é “Demarcação de Sesmaria”, cujo requerente foi Sebastião Leme da Costa.

        A autuação ocorreu em 19 de maio de 1801 no Juízo de Direito de Piracicaba pelo escrivão Lopes Rodrigues.  

Neste processo há a “Carta de Sesmaria” em que consta a concessão da terra, situada na Povoação de Piracicaba, em nome de Antonio Manoel de Melo Castro Mendonça que a cede ao requerente do processo.


João Paulo Pires das Neves, aluno do 3º semestre de História
Pesquisa realizada no acervo do Fórum

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Por quê Piracicaba?

Jornal O Diario de 1983




     Piracicaba foi fundada em 1° de agosto de 1767, por um militar ituano chamado Antonio Correia Barbosa, sob ordens do então governador e Capitão-General D. Luiz Antonio Botelho de Souza Mourão. Recebeu o nome de Povoação de Piracicaba, pois situava-se na barra do Rio Piracicaba, foz do rio Tietê. Em 21 de junho de 1774 a povoação foi elevada a Freguesia.
    No dia 10 de agosto de 1822 foi elevada à Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem a Constituição Portuguesa, promulgada nesse ano. E somente em 24 de abril de 1856, ela foi elevada à categoria de cidade, conservando o nome de “Constituição”.
    Em 11 de março de 1877 o vereador Prudente de Moraes apresentou à Câmara Municipal a seguinte indicação, acatada em 13 de abril do mesmo ano: “Indico que a Câmara represente a Assembléia Provincial sobre a conveniência de ser restituído por lei a esta cidade o nome antigo e popular de Piracicaba, pelo qual é muito mais conhecida de que pelo nome oficial de Constituição”.


João Paulo Pires das Neves aluno do 3º semestre de História/Unimep
Pesquisa realizada no jornal O Diário