Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Si a Morte Fôra un Mal, Não Existira



No ano 1890, foi publicado no Rio de Janeiro o livro de poesias “Perolas Falsas” por Castro Lopes. Nele é contado um pouco do nosso Brasil, como a própria natureza e suas diversidades, descrevendo a alma, a beleza e seus defeitos nesse período. No livro, todas as poesias contêm os nomes dos autores que as escreveram.





“Si a morte fora un mal, não existira” (uma das poesias do livro) revela um assunto nas entrelinhas, no oculto, de forma que um não pode viver sem o outro, como descrito nele, o bem e o mal.





Vanessa C. Segredo, aluna do 4º semestre do curso de História da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo João Chiarini.





segunda-feira, 22 de julho de 2019

Seria o fim dos manicômios?


No ano de 1979 o Jornal Movimento fez uma reportagem com o psicanalista Franco Basaglia sobre a obra que o italiano estava lançando no Brasil, “Psiquiatria Alternativa – Contra o pessimismo da razão o otimismo da prática”.

O Movimento demonstrou rapidamente como o autor discorre sobre alguns conceitos como, por exemplo, a miséria e a loucura caminham juntas, pois se a pessoa estiver em estado de miséria, não seria possível ver sua loucura. Ou como a problemática de se colocar os doentes psiquiátricos em manicômios pela vista de não serem produtivos de forma econômica para a sociedade ao invés de tentar reinseri-los.


O papel da psicanálise no século XX, o papel do sindicato e um conceito histórico para a loucura também são apresentados no texto do artigo. No último parágrafo, o autor cita o caso da pornografia e como ela serve para controlar a sexualidade e de como cria a sensação de pseudo liberdade dentro das massas, servindo de modo de manipulação.

André Bellaz, aluno do 7º semestre do curso de História.
Pesquisa realizada no acervo Jornal Movimento.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Nome ou brincadeira?


No dia 10 de janeiro de 1945, foi publicado no jornal “Diário de Piracicaba” uma orientação aos pais e aos tabeliães quanto aos nomes escolhidos para o registro das crianças e afirma a grande responsabilidade deste ato. Na matéria, de Silvio A. de Souza, nos conta a história de um pai que insistiu em nomear seu filhinho de Cretino:
“Um cunhado meu, juramentado, tem feito malabarismos para evitar dislates* de tal natureza; para justificar o que alego, é bastante dizer que um pai queria, a toda “fôrça”, colocar no inocente filhinho o nome de Cretino.”.

O autor também critica a adesão de nomes compridos para as crianças, observando, em contraponto, o nome de um aluno que se chamava Og Sá. De acordo com ele, nome simples e incisivo. Além da quantidade, o uso de nomes de homens famosos, como Benjamin Constant, Rui Barbosa da Silva e etc., era desencorajado por Silvio, já que muitas vezes não condizia com a personalidade da criança que o tinha, comparando isto a “bebidas falsificadas”, ou seja, de excelentes rótulos, mas de sabor duvidoso.
Por fim, o autor brinca com o desprestígio de nomes nacionais e diz que em outra vida, gostaria de ter um nome estrangeiro para mais sucesso:

“Também os nomes nacionais estão muito desprestigiados; e, quanto a mim, quereria voltar em outra oportunidade, aqui mesmo, para o grande S. Paulo, com um nome estrangeiro, bem estrangeiro, para mais sucesso e melhor sorte...”. 


*Dislates significa besteira, bobagem.


Nathália Cristina da Silva, aluna do 6º semestre de História na Unimep.
Pesquisa realizada no acervo O Diário.


quarta-feira, 10 de julho de 2019

Almanaques da Revista Placar


Na biblioteca do Rocha Netto podemos encontrar muitos almanaques de times e biografias de jogadores que fizeram história no campo. Rocha também colecionava a revista Placar e junto com ela vinham muitos brindes ou livros eram lançados pelo selo da revista.
Alguns deles estão aqui no acervo como o Almanaque do Timão



O almanaque reúne todos os dados de jogos do Corinthians e biografias curtas de jogadores que marcaram a história do time




Outro almanaque com os mesmos dados é o do Flamengo



Quem quiser pesquisar isso e mais coisas de esporte é só visitar o Centro Cultural Martha Watts. Curta nossa página no facebook Centro Cultural Martha Watts




Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.

Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Academia Paulista de Letras


O acervo de João Chiarini tem uma riqueza imensa de livros e coleções, entre elas, a Revista da Academia Paulista de Letras. É uma fonte essencial para quem pesquisa temas específicos e críticos na área da literatura.




Além da Revista, outras coleções com a mesma temática fazem parte do acervo. A Revista de Letras da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis também merece destaque aqui.



Essa revista vai mais além e abrange temas de humanidades, não só literatura.

Quem tiver interesse em pesquisar esse acervo é só entrar em contato com o CCMW pelo telefone (19) 31241856 ou nos visitar http://unimep.br/ccmw/





Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo João Chiarini.