Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Adeus de um ídolo

No último dia 25 o país se despediu de uma das maiores referências futebolísticas do país, vítima de um infarto fulminante. Carlos Alberto Torres jogou profissionalmente 19 anos, onde incluem passagens em grandes clubes do país e também jogou no futebol norte americano.

No acervo Rocha Netto temos algumas imagens que mostram a passagem dele pelo futebol. Após se aposentar dos gramados, seguiu carreira de técnico, em seu primeiro ano se consagrou campeão com o Flamengo.


Torres é até hoje reconhecido com um dos maiores jogadores da história, além de uma qualidade técnica, também se destacava pela liderança. Foi o último capitão a erguer a taça Jules Rimet. Como técnico no ano de 1998 dirigiu o XV de Piracicaba, durante a campanha na série A2.

Fábio Barros Martins, aluno do 4º semestre de Publicidade e Propaganda da UNIMEP
Pesquisa realizada no Acervo Rocha Netto

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

As Charges do Jornal Movimento: Recortes de 1979

O jornal “O Movimento” foi um periódico brasileiro de imprensa alternativa que teve sua circulação em território nacional de 1975 a 1981.

Na última página de cada edição havia a sessão “Corta Essa” onde eram selecionadas charges e cartoons para serem publicadas. Charges são desenhos ou caricaturas que tem por finalidade satirizar algum acontecimento atual. Geralmente, de conotação política, a charge utiliza desse seu recurso satírico para criticar algo ou alguém daquele determinado tempo e momento histórico.


Como no exemplo da charge acima que tem por finalidade ironizar a truculência policial com os contrários as ações do governo militar. No entanto, e quando os acontecimentos políticos atuais, após todas as ressalvas de seus respectivos momentos, acabam por parecer, até demais, com os acontecimentos do passado. 



Os temas políticos das charges acima buscam dentro de nós, por mínimo que seja, alguma manchete de jornal ou noticiário online recente. E, novamente, com todas as ressalvas, acabamos associando  a momentos atuais.
Esse e outros temas relacionados ao jornal “O Movimento” podem ser pesquisados no acervo do Espaço Memória Piracicabana* no Centro Cultural Martha Watts.




*Horário de funcionamento do EMP:  9h-12h / 13h-17h

Guilherme ErlerPedrozo, aluno do 2º Semestre de História da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo Jornal O Movimento.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Glórias do Nhô Quim


Há 40 anos atrás o XV de Piracicaba deixava sua condição de eterno na disputa das últimas posições do campeonato paulista, para um postulante ao título. A campanha quinzista foi surpreendente, a crônica da capital não aceitava a possibilidade do XV ficar à frente dos “grandes” e sempre diziam que o “Nhô Quim” não possuía equipe para isso. Contrariando a todos a equipe chegou ao vice campeonato. 

Nos recortes de jornais que compõem o acervo Rocha Netto, podemos observar a campanha de superação do “Nhô Quim” que, ao fim do primeiro turno, ficou em 9º lugar. A partir do segundo turno a equipe quinzista melhorou sua campanha chegando a duas rodadas do fim do campeonato com possibilidades de título.

Na partida que decidiu o título ao Alviverde, o XV surpreendeu a todos fazendo um grande jogo contra um dos melhores elencos do Brasil, com jogadores que já tinham passagem pela seleção brasileira como no caso do goleiro Leão e do meia Ademir da Guia.

O Paulista de 76 é, até hoje, lembrado pelos quinzistas, pois além da superação dos heróis alvinegros, também participaram o folclórico presidente Romeu Ítalo Ripoli, além do técnico Dema, ex-jogador do Nhô Quim.

Relação dos jogadores que representaram o XV de Piracicaba no Campeonato Paulista de 1976:
Getúlio                                                         Ditinho
Donáh                                                          Joãozinho
Pizelli                                                           Capitão
Nardela                                                        Pitanga
Valdomiro                                                     Almeida
Benê                                                             Renato
Maricata                                                        Ademir Carloni
Vágner                                                          Delém
China                                                             Muri
Volmir                                                            Fernando
Paulinho Massariol                                       
JoãoPaulo
Elói                                                                Técnico: Ademar Lucazzechi (DEMA)


O Acervo Rocha Netto está disponível para pesquisa no Espaço Memória Piracicabana.
                 
                 


Fábio Barros Martins, aluno do 4º semestre de Publicidade e Propaganda da UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo Rocha Netto.







segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Miss Brasil e falta da representatividade negra nos concursos


O concurso de beleza mais importante do país, o Miss Brasil, é realizado desde o ano de 1954. Desde então, a cada ano é eleita a próxima beldade brasileira que irá representar a beleza do país pelo mundo. O Miss Brasil 2016, realizado no último dia 30 de setembro, foi um momento histórico, afinal, a vencedora foi a segunda mulher negra a vencer o concurso desde a sua criação, há mais de 60 anos.

Revista Manchete, 1970.

Na revista “Manchete” de 27 de junho de 1970 e na revista “Fatos e Fotos” do dia 2 de julho do mesmo ano, ambas presentes no acervo Rocha Netto, há como fazer uma comparação desse concurso de Miss Brasil com os de hoje em dia. Naquela época, era quase nula a participação de mulheres negras entre as finalistas do concurso. Para se ter uma ideia dessa pouca quantidade, das 27 candidatas que disputaram a coroa este ano (2016), apenas seis candidatas eram negras e esse número é um recorde da história do concurso de Miss Brasil.
Eliane Thompson (foto abaixo), a "mais loura", foi a vencedora do concurso de 1970. Ela representava o estado da Guanabara (atual município do Rio de Janeiro) e foi uma das 15 finalistas do Miss Universo do mesmo ano.



Nas fotos é possível perceber a ausência de mulheres negras entre as candidatas. 

Revista Manchete, 1970.

Revista Fatos e Fotos, 1970.


Thaís Passos, aluna do quarto semestre do curso de Jornalismo da Unimep.

Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto.