Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

História do Futebol Brasileiro e mensagem de Natal do CCMW !



 Essa é a 160º postagem do blog! =)
 Bom, vamos lá:

Um livro interessante se destaca no acervo Rocha Netto:  “A História Ilustrada do Futebol Brasileiro”, editora Documentação Brasileira.  São 4 volumes contando toda a história do futebol no nosso país,  que traz desde os primórdios, passando pelos  japoneses, gregos, medievais e por aí vai, do “folclore ao futebol”.
Abaixo, algumas imagens e textos do livro:












*Todas as fotos pertencem ao acervo Rocha Netto.
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Nós, do CCMW, desejamos um Feliz Natal a todos os visitantes aqui do blog e que o Ano Novo seja repleto de saúde e felicidade!
Voltaremos no dia 17/01.

Até!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Atropelamento na estrada de ferro Sorocabana



No dia 13 de outubro de 1946, em Piracicaba, o Funcionário Municipal Vitorio foi atropelado por uma locomotiva, pilotada pelo maquinista Julio, nas proximidades da estação Barão de Rezende. Vitorio faleceu um tempo depois no hospital devido as graves lesões que sofrera.

No processo, Julio disse que deixou a estação de trem às 12h20,  e prosseguiu viagem até a “ponte seca”, por onde transitavam os trens do Engenho Central. Logo percebeu que na sua frente, a 25 metros de distância, caminhava um homem na linha férrea. O maquinista disse que usou o apito do trem para que o homem percebesse a presença da locomotiva, porém, sem qualquer efeito, Vitorio continuou caminhando. Assim, a locomotiva transpôs a ponte do Rio Piracicaba e o maquinista soou o apito novamente, pois era um regra soar o apito em curvas e finais de pontes, Vitorio olhou para trás, e foi apanhado pelo pára-choque da locomotiva, sendo atirado para o barranco ao lado do rio. O maquinista parou imediatamente o trem para prestar socorro a vítima, providenciando uma ambulância, e neste momento reconheceu Vitorino.


O réu em depoimento disse que ao sair da ponte do rio havia uma curva fechada e o Julio afirmou que não consegue ter uma visão privilegiada de todos os pontos da rua. Para isso, o trem precisaria estar em certa velocidade nesta parte do trajeto até chegar na Vila Rezende. Resumindo: Julio afirma não ter visto a vítima. O que acaba sendo um pouco confuso, pois no começo do testemunho, o maquinista disse que apitou várias vezes para que o homem saísse da linha do trem. Nesse processo, quase todos os testemunhos são um pouco confusos.

Vitorio, como já foi citado acima, mesmo socorrido e transferido ao hospital não suportou os ferimentos causados pelo trem e pela queda.



Tiago Favaris, aluno do quarto semestre de Sistemas de Informação da Unimep.

Pesquisa realizada no acervo do Fórum.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Zoobiblion


O livro “Zoobiblion – livro de animais do Brasil” contém reproduções das aquarelas (os originais se encontram em Dresden, Alemanha) feitas por Zacharias Wagener, alemão desenhista e cartógrafo, que residiu em Recife no século XVII durante o governo de Mauricio de Nassau.

Acervo João Chiarini.CCMW/IEP


O nome original da obra de Wagener é longa “Thier Buch Darinnen viel unterchiedene Artes des Fische vögel vierffüssigen Thiere Gewürm, Erd-und Baumfrüchte, so hin undt weider in Brasilischen bezirck, undt gobiethe, Der Westindschen Compagnie zu schwwen undt anzutreffen, etc.” que quer dizer “Livro de animais no qual se contém muitas diferentes espécies de peixes, pássaros, quadrúpedes, vermes, frutas e raízes que se encontram e observam na terra do Brasil, sujeita ao domínio da Companhia das Índias Ocidentais, etc.”.

Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.

Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.

Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.

Edgar de Cerqueira Falcão explica no livro Zoobiblion, de 1964, que existe uma discussão em cima das gravuras de Wagener, muitos consideram o que ele desenhou cópias de desenhos de outros viajantes. Porém, como um estudioso de Wagener, Falcão pode notar que na verdade os desenhos são sim autênticos e muitos depoimentos do próprio Wagener corroboram para isso: “Entretanto, quero salientar, de minha parte, o caráter de autenticidade de tudo quanto Wagener deixou consignado. Além da excelência e fidelidade de suas representações figurativas, deve ser ressaltada sua elevada probidade. Em duas passagens se nota eloqüentemente essa virtude: na estampa nº 27, quando declara haver ficado incompleto o desenho de um siri, por ter atirado fora o modelo, devido ao mau cheiro que exalava; e na estampa nº72, quando reproduziu apenas a carapaça dum cágado, deixando de apresentar a cabeça e as patas, e apõe esses significativos dizeres: “Trouxeram-me certa vez para desenhar o casco de um bonito cágado; mas eu nunca pude saber como eram a cabeça e os pés”. Tão sinceras e honestas confissões levam-me a discordar dos juízos emitidos por SCHAEFFER e SCHADEN, quando vêem semelhança absoluta dos desenhos de certos tipos etnográficos representados na mesma época por Wagener e Eckhout (“homem brasiliano”, “Mulher brasiliana”, homem tapuia”, mulher tapuia”, homem negro” e mulher negra”)(...)”
Acervo João Chiarini. CCMW/IEP.

Mercado de escravos. Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.

Casa de Mauricio de Nassau. Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.

 Além de desenhar os animais brasileiros, Wagener também retrata a vida cotidiana e a presença de Holandeses no Nordeste do país.
Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.

Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.

Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.

Acervo João Chiarini.CCMW/IEP.



Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.

Pesquisa realizada no acervo João Chiarini.