Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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quarta-feira, 27 de março de 2013

A Forca!


A história foi publicada nos anos 70 no Jornal de Piracicaba.

No arquivo Jair Toledo Veiga, muitos recortes de jornais trazem informações a respeito do cotidiano da cidade de Piracicaba, como essa, publicado no Jornal de Piracicaba no dia 1º de agosto de 1973, com o título de “A FORCA 1853”:

“Havia também a FORCA, situada pouco acima do Itapeva, na quadra formada pela rua do Porto (rua que desce para o porto, rua dos Pescadores, atualmente rua Prudente de Morais) e a rua do Bairro Alto (rua Direita do Bairro Alto, atual rua Morais Barros)(...)”. A tal forca ficava em um terreno despovoado e, segundo o texto, era “afamado, perigoso” durante a noite.

Autorizado pela Câmara, o fiscal Joaquim José da Silva decide desmontar a forca, pensando em reaproveitar a madeira para os portões do matadouro velho. Como era muita madeira, decide vender um pouco dela para Chico Pedreiro.  Em troca de mil e quinhentos réis e uma garrafa de vinho, Daniel de Oliveira Franco aceita a proposta de Chico para desmonta-la.

 

“Muito contente da vida, Daniel de Oliveira Franco preparou cuidadosamente o machado, mergulhou-o numa tina d ´água, afim de dilatar o guarantam  do cabo-(...)- afiou a embotada lâmina e, sem mais consulta, à tarde de 1853, com surpresa geral começou a destruir aquela carcassa imprestavel, gretada e apodrecida pela ação do tempo e pela dejecção de um sem-numeros de corvos (...)”.

 

Com a cidade em alvoroço, muitos criticavam Daniel acusando-o de desrespeitar o poder imperial e assim foi instaurado um processo crime contra ele. O processo crime também pode ser encontrado aqui no Espaço Memória Piracicaba, no acervo do Fórum, datado de 1853.

 

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: Jair Toledo Veiga.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Criança morre atropelada por caminhonete nos anos 30.


A roda traseira do automóvel atingiu a face do menino.

No dia vinte e dois de abril de 1934, um menino de 14 anos foi atropelado no município de Piracicaba quando foi tentar pegar carona no estribo de uma caminhonete.
O menor ‘A.T.F’ foi sozinho acompanhar uma partida de futebol no distrito de João Alfredo, o caminhão era procedente da fazenda Pau d’Alho. Segundo o processo, na hora da volta os tripulantes do veiculo não haviam consentido com a carona do garoto pelo perigo eminente em viajar agarrado ao estribo.
Na queda o garoto acabou chocando a cabeça contra a roda traseira do caminhão, tendo traumatismo craniano e varias lesões na face. O motorista do veículo ainda prestou socorro ao menino o levando para a farmácia mais próxima, mas a criança não resistiu aos ferimentos e morreu.

André Medolago, estudante do 5º semestre de jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo: Fórum

sexta-feira, 15 de março de 2013

UNIMEP campeã Paulista no Basquete!


Basquete feminino da UNIMEP ganharam vários títulos entre os anos 80 e 90.

O destaque da capa do jornal O Diário de Piracicaba, de 31 de dezembro de 1981, é a equipe feminina de basquete da UNIMEP que se sagrou campeã Paulista naquele mesmo ano.
“Na partida de terça-feira, o quinteto feminino de Piracicaba demonstrou uma alta capacidade técnica e de conjunto dentro da quadra, impondo um ritmo de jogo veloz, o que facilitou os arremessos (...)”
As meninas que marcaram pontos pela UNIMEP foram: Paula (35 pontos), Branca (6), Vânia (16), Rose (7), Kátia, Annie, Nádia, Cristina e Neusa.

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: O Diário

sexta-feira, 8 de março de 2013

As divas do Cinema


Capas de revistas encontradas no acervo Rocha Netto.


Farrah Fawcett, Jane Fonda,Joan Crawford, Doris Nolan, Susan Fleming, Marilyn Monroe, Cheryl Ladd, Sophia Loren, Elizabeth Taylor, Tippi Hendrin entre outras estrelas do cinema estão presentes no acervo do Jornalista Rocha Netto.
Relacionado à sétima arte o arquivo de Rocha Netto contem uma variedade de pôsteres, fotos e revistas tanto nacionais quanto internacionais. O memorialista Rocha Netto declarou em uma entrevista ser grande cinéfilo.
O Espaço Memória Piracicabana, além do acervo Rocha Netto disponibiliza para pesquisa o acervo do jornal O Diário de Piracicaba, o acervo de cultura e folclore João Chiarini, o acervo de genealogia Jair Toledo Veiga e o acervo do Fórum de Piracicaba, que contem processos de 1801 a 1946. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 09h às 17h.


André Medolago, aluno do quinto semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no Acervo: Rocha Netto

sexta-feira, 1 de março de 2013

Lyson Gaster, uma grande atriz de Piracicaba


Lyson Gaster,  (na segunda foto do jornal, sem óculos) foi uma atriz reconhecida nacionalmente.

O Jornal de Piracicaba, em 1º de agosto de 1982, trás uma reportagem sobre a atriz brasileira Lyson Gaster, com o título “Uma atriz piracicabana na gloria do Teatro Brasileiro”.
            Lyson foi uma das pioneiras do teatro ambulante brasileiro, percorreu todo o país, juntamente com seu marido fundou a companhia de teatro chamada “Lyson-Viviani”, elogiada por grandes artistas e escritores como Rachel de Queiroz, Ruth Guimarães, Paschoal Carlos Magno, Alfredo Mesquita e Miroel Silveira.
De acordo com Rachel, o estilo da peça sempre foi o mesmo, cantava-se, diziam piadas, dançava-se e sempre era uma festa com Lyson brilhando em cima do palco.
Sua vida foi transformada em livro mediante a pesquisa de Waldemar Iglésias Hernandes, com o título: “Lyson Gaster, a piracicabana que o Brasil aplaudiu e nunca esqueceu” , publicado no “Jornal de Piracicaba” em 20 de novembro de 1977, pela ação cultural da Prefeitura de Piracicaba.

Tiago Favaris, aluno do terceiro semestre de sistemas de informação da UNIMEP
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini