Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sabonetes São Pedro


“Dosado com as milagrosas águas sulforosas radioativas de São Pedro”




Estas eram as expressões utilizadas por Carlos para divulgar o “Sabonete São Pedro” que era fabricado por ele, “químico licenciado”, proprietário da Perfumaria “Yvonne”.

Só que a água que ele utilizava existia em poucos lugares, um dos locais que havia a fonte era nos terminais de São Pedro, sendo de  propriedade privada e  segundo o depoimento dos donos da fonte essa água nunca foi comercializada para fins lucrativos.

Em meio ao processo o acusado tenta se defender relatando que as águas eram de Santa Barbara local onde havia também água sulfurosa, mas não conseguindo provar declara-se culpado.

A sua sentença, foi de 714,200 réis, contendo no valor a despesa do advogado do seu denunciante. Carlos recorreu em mais uma audiência, mas acabou perdendo novamente. 



Os processos do poder judiciário foram incorporados pela UNIMEP em novembro de 2001, o acervo contém 13.407 processos de Piracicaba e cidades vizinhas, de 1801 a 1946. Pesquise AQUI.








Leniara Santos Aluna do terceiro semestre de História da UNIMEP.
Pesquisa Realizada no acervo do Fórum.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Fichas do Centro de Folclore de Piracicaba

Ficha de catedrático espanhol que era membro do Centro de Folclore de Piracicaba.  


Formado por cerca de 11 mil títulos, entre livros, periódicos, fotografias, recortes de jornais e correspondências pessoais, o acervo João Chiarini reúne uma vasta e rica bibliografia sobre folclore e literatura - assuntos nos quais o jornalista e advogado foi especialista - entre outros títulos que atendem os mais variados interesses de pesquisa, como por exemplo, agronomia, educação, história e direito. Destacamos essa semana o Centro de Folclore de Piracicaba, que foi referencia nacional em cultura e folclore.
Presidido pelo ilustríssimo João Chiarini, o Centro de folclore de Piracicaba contava  com outros nomes significativos entre seus membros. Dois delegados gerais, quarenta e nove colaboradores e mais quarenta e um sócios registrados compunham essa organização entre os anos 40 e 50.
Nas  fichas dos colaboradores encontram-se desde professores de ensino fundamental, artesões, músicos, até jornalistas, advogados e professores de ensino superior, todos dos mais diversos cantos do país e do mundo.



André Medolago, aluno do terceiro semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Em 1986, O Mogi já estava no caminho do XV.


Nhô Quim chutando o fantasma do rebaixamento depois de uma temporada difícil.

Adversários desse final de semana pela ultima rodada do campeonato paulista, XV de Piracicaba e Mogi Mirim já se encontraram em situação também decisiva nos anos 80.
O XV passava por uma temporada difícil, há apenas seis rodadas do final, o técnico Julinho foi despedido por Genecy Totti, presidente do Alvinegro da época. Para seu lugar foi convidada a lenda do glorioso, Gatão, que aceitou o desafio.
Após duas vitórias consecutivas, contra a Juventus da Mooca e o Guarani, o XV tinha um duelo onde só a vitória o manteria dependendo de si mesmo para fugir da degola. O Mogi tinha possibilidades mais remotas de rebaixamento, mesmo assim, o time do matador Bugrão era uma equipe a ser batida.
O confronto no Barão terminou em  1 a 0 para o Glorioso com gol do volante Gilberto aos 18 do primeiro tempo e foi marcado pela solidez defensiva que segurou o potente ataque do Sapão na segunda etapa da partida.
Nas outras três rodadas, o Alvinegro conseguiu dois empates e uma derrota. Tentos necessários para a permanência do time Piracicabano na elite do estadual.

XV DE PIRACICABA: Sidmar. Flavinho, Ailton Luiz, Cristiano e João Carlos (Vicente), Serginho, Chicão e Gilberto (Machado), Niquinha, Amarildo e Douglas.

MOGI-MIRIM: Fernando, Éderson (Jairo), Cardoso, Roberto e Haroldo, António Carlos , Antonione e Henrique (Miltinho), Silvinho, Bugrão e Oscarzinho



André Medolago, aluno do terceiro semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: Rocha Netto

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O ano em que a Ponte Preta torceu pelo XV.

Em 48, o XV brigava pelo seu segundo titulo do interior.

Em 1948, XV chegou como candidato ao titulo na Divisão de acesso, concorrendo diretamente com o Guarani, que precisava de uma vitória e de um tropeço dos Piracicabanos, que tinham no elenco aquele grande elenco que faziam parte Ari, Elias, Idiarte, Cardoso, Strauss, Adolphinho, De Maria ,Sato, Picolino, Gatão e Rabeca, um elenco quase imbatível que já havia sido campeã de 1947, porem, o adversário dos quinzistas era ninguém menos que a Ponte Preta que apesar da tradição, já não pleiteava nada no campeonato.
Os rumores tomaram a cidade de Campinas e pensando em evitar o corpo mole Ponte Pretano o Guarani comprou o Arbitro da partida, Sr. André Garcia.
O juiz não deixou por menos seu compromisso com o Guarani, marcou três penalidades para a Macaca na partida, porem para a satisfação da torcida da Ponte, seus jogadores perderam todas as cobranças, a cada chute pra fora, a torcida Campineira comemorava como um gol e inclusive após o jogo foram ovacionados pela sua torcida, final de jogo 3 a 1 para o XV que se sagrou campeão naquele ano.


André Medolago, e Leniara Santos Alunos do terceiro semestre de Jornalismo e História da UNIMEP
Pesquisa Realizada no acervo Rocha Netto