Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

O suicídio pela dor, e pelo amor



Em julho de 1941 ocorreu o suicídio de J. e sua esposa E., de acordo com o testemunho do, filho do casal, e mais três pessoas que confirmaram o que ele disse, sua mãe E., havia sofrido um acidente há mais de oito meses fraturando a perna e arrastando-se com dificuldade. Não podendo mais suportar o padecimento, na madrugada do dia 13 de julho de 1941 se atirou no poço da família Castilho, no terreno vizinho, o marido, J. dando por falta da esposa na cama, ao amanhecer saiu procurá-la, tendo encontrado seu corpo já sem vida.
Aproveitando a chegada dos vizinhos, deixou o local se dirigindo à sua casa, onde, não suportando a dor de perder sua companheira, com mais de 50 anos de casado, deu dois tiros em sua própria cabeça, sendo o segundo o causador de sua morte.
Esta documentação pode ser encontrada no Acervo Judiciário, que está no Espaço Memória Piracicabana. Nele contém casos de variáveis fins, como, suicídio, homicídio, furto, entre outros.
Tendo os 1° e 2°s ofícios, totalizando 13.408 processos de 1801 a 1948. A relação dos processos pode ser consultada no site unimep.br/ccmw.

Amanda Tamborim, aluna do segundo semestre de História
Pesquisa realizada no acervo do Fórum

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Chiarini e a poesia

Folheto Painel e Palavra

Sociólogo, professor, jornalista, advogado e bacharelado em línguas e literatura francesa, João Chiarini foi grande exemplo de amor pelo saber e pela poesia, acessível em seu acervo.
 Em sua vasta coleção, pode-se encontrar textos que recebia de amigos trazendo dedicatórias, outros com bilhetes pedindo sua correção, e aqueles desejosos que Chiarini escrevesse um prefácio.
Sendo este o caso de Fábio Rodrigues Mendes, autor do folheto “Painel e Palavra” enviado ao “amigo” em 1963, demonstrando seu carinho em forma de dedicatória, junto com um bilhete, pedindo que Chiarini corrigisse na livraria “Brasil” os dez exemplares do folheto com erro de impressão em uma palavra, onde estava “Sou sua mágica”, o correto seria “Sob sua mágica”. Bilhete qual Chiarini respondeu no mesmo ano, conforme anotado no próprio folheto.
 Em seu acervo encontram-se memoráveis obras de seus amigos, poetas conhecidos e desconhecidos, mas que, o também poeta e apaixonado pelo folclore brasileiro, Chiarini, não permitiu que fossem esquecidos.


Amanda Tamborim, aluna do segundo semestre de História
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini