Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Um século de suor e paixão



No mês de aniversário do XV de Piracicaba, trazemos do acervo Rocha Netto, a revista 100 anos Destemido e Valente. Essa é uma obra conjunta de professores da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), moradores da cidade, ex-jogadores e jornalistas de Piracicaba em homenagem ao time. Sendo lançada no ano do centenário (2013) a obra apresenta diversas histórias e curiosidades sobre o time do interior paulista.

Antes do sumário, a obra conta com diversas declarações de políticos em relação ao time, como Geraldo Alckmin e Aldo Rebelo, ao chegarmos no sumário podemos ter ideia do que a obra apresenta, como “As viagens internacionais” que vão relatar a viagem do XV de Piracicaba à União Soviética para um jogo, a criação do mascote “Nhô-Quim” pelo cartunista Edson Rontani, a Seleção do Centenário que irá apresentar a seleção dos melhores jogadores que passaram pelo time do XV e o Historiador do Nhô-Quim, Rocha Netto, contando um pouco sua trajetória, do início da coleção ao ingresso no jornalismo. 

A revista também conta histórias curiosas de ex-jogadores, como o caso de João Félix, que inventou a bateria, em 1919.




André Bellaz, aluno do 6º semestre do curso de História da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto.


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Ruas do Rio de Janeiro


Dentro do acervo de João Chiarini, encontra-se a obra História das ruas do Rio de Janeiro, de Brasil Gerson, clássica obra da academia histórica. A fácil escrita que o autor utiliza facilita a leitura, pois é uma obra escrita por uma pessoa que é historiador, teatrólogo, escritor, jornalista, crítico e roteirista de cinema, e só pode ter como resultado uma escrita dinâmica. Gerson recorta pequenos trechos e de forma envolvente, te capta a devorá-lo. 
Segue um pequeno trecho que fala sobre a famosa Rua do Ouvidor para melhor explicação:

“A substituição de seus 19 lampeões de azeite por bicos de gás foi proposta, pela primeira vez, em 1832, por dois ingleses, Grece e Glegg, impostores ou feiticeiros na opinião de muita gente respeitável, menos de Mauá, que em 1854 inaugurava na cidade a Companhia de Gás, para a iluminação de suas ruas centrais – na do Ouvidor em primeiro lugar.”



André Bellaz, aluno do 6º semestre do curso de História da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo João Chiarini.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

AI 5


Em 14 de dezembro de 1968 o Diário de Piracicaba noticiava a imposição do Ato Institucional nº 5 e do Ato Complementar 38. O AI 5 impunha várias ações arbitrárias como a cassação de mandatos parlamentares e dos direitos políticos do cidadão, suspendia também a garantia de obter habeas corpus e o Ato Complementar 38 determinava o fechamento do Congresso.  Em dezembro de 2018 completam 50 anos da implementação do AI 5, que foi o período mais aterrorizador da Ditadura Militar brasileira.


Cecílio Elias Neto, claramente incomodado com os rumos políticos do Brasil, escreveu um texto no jornal criticando o AI 5 e o fechamento do Congresso.

“Criança! Não verás um país como este. Onde foi mesmo que eu vi isso? Teria sido Ronald de Carvalho ou Olavo Bilac quem o escreveu? Confesso: estou confuso. E amnésico. Aprendi, por exemplo, que Lincoln – ou teria sido Chacrinha? – teria dito que a democracia era governo do povo, para o povo e pelo povo. Depois, eu li também - e não me lembro talvez se no curso de Direito, se no Pato Donald – que os poderes da República são harmônicos e independentes entre si.  E isso significaria que o Legislativo legisla, o Executivo administra, o Judiciário julga. E, agora, me contam que fecharam o Congresso...Estarei mesmo amnésico?”



Vivian Monteiro, Historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo “O Diário”.