Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Entramos em férias

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Caros Leitores:


Comunicamos que estaremos em recesso até fevereiro.

Esperamos que pelos textos sobre nossos acervos: Rocha Netto,João Chiarini, Jornal O Diario, Jair Veiga e Judiciário, tenham a oportunidade de conhecer o Centro Cultural Martha Watts e o Espaço Memória Piracicabana


Até breve.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Correspondências de natal

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No acervo do Professor João Chiarini localizado no Espaço Memória Piracicabana, pode-se encontrar  11 mil livros, entre eles sobre o folclore e literatura brasileira, também recortes de jornais, fotografias,  e suas correspondências, que recebeu entre os anos de 1960 a 1993, e várias outras não datadas.
Correspondências tais que demonstram como era querido, e sempre lembrado por seus amigos, não só da cidade de Piracicaba, mas de toda a região.
No natal de 1983, Chiarini recebeu 23 cartões de natal e duas cartas, assinadas por amigos, famílias, e até mesmo de deputados, que foram todas respondidas, conforme ele anotava nas mesmas.
Em 16 de dezembro de 1983, recebeu dos amigos Haydeé e Douglas Michalany uma carta em demonstração de amizade, que trazia o poema de natal acima.


Amanda Tamborim, aluna do segundo semestre de História
Pesquisa realizada no acervo João Chiarini

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Capa marcante do jornal O Diário

A bela capa fazia referencia a feriado religioso.

Uma das capas mais marcantes do jornal O Diário foi da edição comemorativa que circulou dia 25 de dezembro de 1991, com a imagem de um recém nascido nu e duas sombras humanas, como se fossem os pais da criança em referencia ao nascimento do menino Jesus.
Em baixo a seguinte frase se destaca: “Passados quase dois mil anos, o homem ainda não aprendeu a mensagem desse momento. Neste Natal, lembre dos indefesos da recessão do desemprego e principalmente, pense no que você pode fazer para melhorar a vida de todos nós”.
A edição comemorativa ainda contava com imagens de confraternizações e reportagens sobre qual o significado da celebração para as pessoas ilustres da cidade, no qual o discurso de fraternidade, família e amizade imperava.


André Medolago Aluno do segundo semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa Realizada no acervo: Jornal O Diário

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Parceria celebra 100 anos do XV



 Uma parceria entre Faculdade de Comunicação e o XV de Novembro de Piracicaba resultará na produção de um livro e de um DVD celebrativo aos 100 anos do clube. O anúncio da parceria ocorreu no dia 29, no Centro Cultural Martha Watts. A produção das obras está sob responsabilidade de alunos e coordenadores dos cursos da Facom.

Acontece Unimep, n.º 81, 30/11/2011

Texto: Angela Rodrigues/Edição/coordenação: Celiana Perina/Fotos: Fábio Mendes

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

XV foi o primeiro campeão da segunda divisão Paulista

Equipe que deu a primeira grande glória do Alvi-negro Piracicabano.

Hoje o maior campeão da competição com cinco taças (1947, 1948, 1967, 1983, 2011), o “Glorioso” time piracicabano, foi a primeira equipe do estado a envergar a faixa de campeão do “acesso”, como era chamada a atual série A-2 do campeonato paulista de futebol.
A campanha do titulo de 47, foi uma bela mostra da superioridade do XV sobre seus rivais, foram apenas 3 derrotas em 26 jogos, sendo que a equipe se manteve invicta em Piracicaba, todas as suas derrotas foram fora de seus dominios.
Merecem destaque também as quatro maiores goleadas do Nhô Quim : foram duas vezes o resultado de 6 a 2, um contra o Palmeiras e a outra contra a Francana ambos da cidade de Franca, um 4 a 0 contra o Guarani e um 4 a 1 contra a Ponte Preta, ambas equipes de Campinas.

André Medolago 
Aluno do Segundo semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Clube campeão Italiano visitou Piracicaba em 1914.

Empate contra campeões italianos foi bastante comemorado.

No dia 7 de agosto de 1914, Piracicaba recebeu pela primeira vez um time de futebol estrangeiro, o Pro Vercelli campeão Italiano do ano anterior, a partida foi ante o combinado da Associação Piracicabana de Esportes Atléticos que possuía jogadores de outros clubes da cidade, incluindo do XV de Piracicaba.

O “quadro” Piracicabano contava com: Wander, Carlito Salles, Zeca Maximo, Paulo Mendes, Pimenta, Urutu, Heitor, André, Pintinho, Dácio Barbosa e Bignardi.

O resultado de 2 a 2 contou com os gols de Bignardi e Heitor e com a participação do jogador do “Glorioso”  Paulo Mendes, tendo assim o XV mostrado sua importância no futebol Piracicabano desde os primeiros anos de existência.


André Medolago 
Aluno do Segundo semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Os presidentes do Brasil e as Copas do Mundo

O craque Rivelino era a capa da publicação

A Revista Futebol 2000, produzida pela Acerj (Associação dos cronistas esportivos do Rio de Janeiros) era uma  popular revista bimestral de futebol no Brasil, se diferenciava por tratar do esporte com caráter didático nas matérias e o grande destaque para as questões de memória, com fichas de jogos e torneios antigos como os jogos da seleção Brasileira, as primeiras copas do mundo entre outras do tipo.
Em matéria da terceira edição da publicação carioca publicada no ano de 1977, destaca-se a influência dos presidentes da republica no futebol Brasileiro e principalmente na seleção. Getúlio Vargas assinou leis que regulamentavam o futebol como atividade cultural e criou posteriormente o Conselho Nacional de Desportos, presidentes como Médici e Geisel também investiam bastante no futebol nacional.


André Medolago Aluno do Segundo semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O suicídio pela dor, e pelo amor



Em julho de 1941 ocorreu o suicídio de J. e sua esposa E., de acordo com o testemunho do, filho do casal, e mais três pessoas que confirmaram o que ele disse, sua mãe E., havia sofrido um acidente há mais de oito meses fraturando a perna e arrastando-se com dificuldade. Não podendo mais suportar o padecimento, na madrugada do dia 13 de julho de 1941 se atirou no poço da família Castilho, no terreno vizinho, o marido, J. dando por falta da esposa na cama, ao amanhecer saiu procurá-la, tendo encontrado seu corpo já sem vida.
Aproveitando a chegada dos vizinhos, deixou o local se dirigindo à sua casa, onde, não suportando a dor de perder sua companheira, com mais de 50 anos de casado, deu dois tiros em sua própria cabeça, sendo o segundo o causador de sua morte.
Esta documentação pode ser encontrada no Acervo Judiciário, que está no Espaço Memória Piracicabana. Nele contém casos de variáveis fins, como, suicídio, homicídio, furto, entre outros.
Tendo os 1° e 2°s ofícios, totalizando 13.408 processos de 1801 a 1948. A relação dos processos pode ser consultada no site unimep.br/ccmw.

Amanda Tamborim, aluna do segundo semestre de História
Pesquisa realizada no acervo do Fórum

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Chiarini e a poesia

Folheto Painel e Palavra

Sociólogo, professor, jornalista, advogado e bacharelado em línguas e literatura francesa, João Chiarini foi grande exemplo de amor pelo saber e pela poesia, acessível em seu acervo.
 Em sua vasta coleção, pode-se encontrar textos que recebia de amigos trazendo dedicatórias, outros com bilhetes pedindo sua correção, e aqueles desejosos que Chiarini escrevesse um prefácio.
Sendo este o caso de Fábio Rodrigues Mendes, autor do folheto “Painel e Palavra” enviado ao “amigo” em 1963, demonstrando seu carinho em forma de dedicatória, junto com um bilhete, pedindo que Chiarini corrigisse na livraria “Brasil” os dez exemplares do folheto com erro de impressão em uma palavra, onde estava “Sou sua mágica”, o correto seria “Sob sua mágica”. Bilhete qual Chiarini respondeu no mesmo ano, conforme anotado no próprio folheto.
 Em seu acervo encontram-se memoráveis obras de seus amigos, poetas conhecidos e desconhecidos, mas que, o também poeta e apaixonado pelo folclore brasileiro, Chiarini, não permitiu que fossem esquecidos.


Amanda Tamborim, aluna do segundo semestre de História
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Time campeão da UNIMEP de basquete feminino

Time de Basquete de UNIMEP, campeão

No começo dos anos 80, Piracicaba tinha como destaque “as meninas” do basquete feminino em um time que marcou gerações, o time da UNIMEP foi tri-campeão estadual e bi campeão nacional no período de 84 a 86.
Na tarde do dia 10 de novembro de 1985 a UNIMEP teria pela frente a decisão do Campeonato Brasileiro, contra o Prudentina da cidade de Presidente Prudente, que era o detentor do titulo na época.
O Jornal de Piracicaba publicou as possíveis escalações para a partida:
UNIMEP : Paula, Vânia, Hernandez, Nádia e Neusa com a colocação de Branca durante a partida.
PRUDENTINA :  Tânia, Marcinha, Solange , Ilza e Mirlei.

André Medolago Aluno do Segundo semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O colégio Piracicabano é destaque como principal formador de jovens esportistas em matéria de jornal nos anos 40





     No mês de aniversário do colégio (setembro) no ano de 1940, os seus feitos esportivos foram lembrados na matéria redigida pelo então repórter Delfim Rocha Netto, que trabalhava no jornal Sport Illustrado. O jornal do dia 7 de novembro de 1940 traz na matéria destaque para os recentes confrontos e para as vitórias do “grêmio da noiva da colina”.  Como costume da época o colégio realizava confronto com outras escolas do estado e do país, foram citados os êxitos do colégio com o basquete, o futebol e o vôlei. Resultados positivos contra colégios de Birigui, Lins e Juiz de Fora receberam maior ênfase na matéria e um futuro encontro contra um colégio de São Carlos já era previsto.


André Medolago Aluno do Segundo semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa Realizada no acervo IEP

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Legião de Honra

Legião de Honra da década de 1920


“Estatuto da Sociedade ‘Legião de Honra’ das alunas do Collegio Piracicabano”
“1. Em 15 de outubro de 1914 por iniciativa da benemérita directora do Collegio Piracicabano [Lilly Ann Stradley] foi organizado entre as alunnas a Sociedade ‘Legião de Honra’.
2. A Sociedade ‘Legião de Honra’ tem por fim trabalhar para o levantamento moral das alunnas do ‘College’ auxiliando umas as outras, e procurar desenvolver nas meninas caracteres firmes e elevados. [...]”
“Direitos gozados pelas socias:
1. Acompanhadas de professora podem sahir fazer compras.
2. Suas cartas não são inspecionadas.

            3. As sócias podem sahir á rua de duas ou mais juntas [...]”



Texto extraído do primeiro livro de atas (1914 a 1919) da Legião de Honra

Pesquisa realizada no acervo IEP



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Abertura do Obelisco em 12/09/1981



"Abertura antecipada do Obelisco a fim de se constatar as condições da caixa a ser retirada no dia exato da comemoração do Centenário, 13/09.
Esperava-se encontrar documentos e outras lembranças nela lacradas...
Decepção – tudo fora desintegrado!

Na foto: Engenheiro Marcos Ribeiro Campos;
Marceneiro Oscar Pereira Cardoso
Chefe do Museu: Jaïr de Araújo Lopes."

Legenda provavelmente escrita pela Professora Jaïr de Araújo Lopes
Pesquisa no acervo IEP

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Imersão FOLK


Fotos do evento

No dia 25 de agosto realizou-se no Centro Cultural Martha Watts “pesquisa
interativa” no acervo João Chiarini, coordenada pelo professor Victor Corte
Real. Precedeu esta pesquisa a exibição do documentário “Cururu – o grande
desafio” de Chico e Edgar Galvão, a palestra Imersão Folk com o professor Victor
Corte Real e uma "Roda de Conversa" com os participantes.

Evento ligado ao IV Fórum das Tradições Populares de Piracicaba

Joceli de Fátima Cerqueira Lazier – Coordenadora do Centro Cultural Martha Watts



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Festa Junina

 Cartaz de Divulgação da Festa Junina de Birigui

“Jamais será esquecida”, é o que diz o cartaz do acervo João Chiarini sobre
a Festa Junina apoiada pelo Centro de Folclore de Piracicaba acompanhada
do samba de roda, samba do leque, congada,  catererê, cururu e cantadores.
Evento que contava também com as tradicionais pipocas, amendoins, quentão e
batata doce.

O acervo do folclorista João Chiarini guarda fotos de diferentes expressões
culturais da cidade de Piracicaba e região, bem como  de outros países. Vale
a pena conferir o acervo. 

André Medolago Aluno do Primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no Acervo João Chiarini

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

João Chiarini e o Cururu

Grupo Tradicional de Cururu de Piracicaba


Tradição nascida em São Paulo e muito popular no Centro-Oeste do Brasil, o Cururu segundo João Chiarini é uma “tradição honesta”, primacialmente nacional. Vindo do improviso de repentistas que pode ser religiosa ou sobre temas do cotidiano, as rimas são acompanhadas por violas, ganzás, pandeiros e reco-recos em um ritmo freqüente e espontâneo. Com o tempo sofreu poucas mudanças da sua fórmula tradicional, ao contrário das outras tradições populares, alguns a chamavam de dança, mas segundo Chiarini, ela não era suficientemente coreografada, pois os homens só ficavam em roda e bastava.

André Medolago Aluno do Primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa Realizada no acervo João Chiarini

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Caxangá é Bi-campeã do carnaval de Piracicaba

 Foto Jornal O Diario de 1990


No carnaval de 1990, as cinco escolas de samba do primeiro grupo de Piracicaba e vários blocos fizeram a festa dos foliões na Avenida Armando Salles Oliveira que também contou com capoeira e rodas de pagode.
 Além das atrações o jornal O DIÁRIO do dia 1º de março destaca que o processo de votação das escolas de samba foi tumultuado e que nos desfiles a falta de apoio pela prefeitura e a crise econômica da época deixaram o espetáculo bem menos belo do que devia ser, em vários blocos e escolas, por exemplo, era notória a falta de integrantes e a pobreza das fantasias.

André Medolago Aluno do Primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP



Pesquisa Realizada no Acervo do "Jornal - O Diário"

segunda-feira, 25 de julho de 2011

1976 - Há 35 anos, XV alcançava momento ímpar em sua história e era vice campeão estadual.

Time do XV de Piracicaba de 1976



Em um momento ímpar de sua história, o XV de Piracicaba teve como 1976 seu ano de principal destaque no futebol, o desempenho no campeonato paulista foi o melhor da história do clube
O campeonato tinha o seguinte formato, na primeira fase os 18 clubes eram divididos em três chaves, todos jogavam contra todos, uma única vez. Os dois últimos de cada chave eram eliminados, sobrando assim 12 clubes que disputavam a segunda fase. A mesma consistia em confronto único entre todas as equipes classificadas sendo a que conquistasse mais pontos nessa fase a campeã.
Com um começo de campanha repleto de empates por parte do esquete Quinzista, o clube só conheceu a vitória na quinta ronda da primeira fase do certame num jogo ante a Ferroviária, depois o clube melhorou e terminou em segundo na sua chave, atrás da Portuguesa de Desportos.
            A reviravolta no segundo turno teve como carro chefe os empates contra São Paulo e Corinthians e as vitórias sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, Ferroviária, Guarani, Noroeste e São Bento de Sorocaba. A campanha geral foi de 13 vitórias, 17 empates e 9 vitórias, tendo destaque no Returno do campeonato onde a equipe obteve 5 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas, sendo estas para a Ponte Preta e para o campeão Palmeiras.


 André Medolago Aluno do Primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Festa do Divino

Foto da Festa do Divino - final de 70, começo de 80.



A Festa do Divino foi introduzida no Brasil pelos portugueses a partir de 1765. Ocorre no domingo de Pentecostes, cinqüenta dias após a Páscoa. Em Portugal era costume realizar nas igrejas vigílias para a distribuição de alimentos, dando origem aos “Votos do Divino” e por conseqüência vão surgir as “Festas do Divino”. 
Em Piracicaba  teve início por meio de pagamentos de promessas de moradores, em virtude de endemias rurais que aconteciam na faixa ribeirinha. Se esses males fossem remediados começariam a construir capelas e fazer doações de esmolas nos dias comemorativos.
A Folia do Divino é efetuada em preparação a festa, os devotos carregam a bandeira do Divino percorrendo as casas em busca de prendas, votos e promessas. Na ponta do mastro da bandeira está a Pomba do Divino, representando a santíssima trindade, cheia de fitas coloridas representando os ex-votos. Seguindo a bandeira estão os devotos cantando músicas tristes e com uma vocalização prolongada.
         
 João Paulo Pires das Neves, aluno do 3º semestre de História
Pesquisa realizada no acervo do João Chiarini

sexta-feira, 8 de julho de 2011

1° Processo

                                            Carta de Sesmaria anexada ao processo

          O primeiro processo do acervo do Fórum do Espaço Memória Piracicabana é de 1801 e sua natureza jurídica é “Demarcação de Sesmaria”, cujo requerente foi Sebastião Leme da Costa.

        A autuação ocorreu em 19 de maio de 1801 no Juízo de Direito de Piracicaba pelo escrivão Lopes Rodrigues.  

Neste processo há a “Carta de Sesmaria” em que consta a concessão da terra, situada na Povoação de Piracicaba, em nome de Antonio Manoel de Melo Castro Mendonça que a cede ao requerente do processo.


João Paulo Pires das Neves, aluno do 3º semestre de História
Pesquisa realizada no acervo do Fórum

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Por quê Piracicaba?

Jornal O Diario de 1983




     Piracicaba foi fundada em 1° de agosto de 1767, por um militar ituano chamado Antonio Correia Barbosa, sob ordens do então governador e Capitão-General D. Luiz Antonio Botelho de Souza Mourão. Recebeu o nome de Povoação de Piracicaba, pois situava-se na barra do Rio Piracicaba, foz do rio Tietê. Em 21 de junho de 1774 a povoação foi elevada a Freguesia.
    No dia 10 de agosto de 1822 foi elevada à Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem a Constituição Portuguesa, promulgada nesse ano. E somente em 24 de abril de 1856, ela foi elevada à categoria de cidade, conservando o nome de “Constituição”.
    Em 11 de março de 1877 o vereador Prudente de Moraes apresentou à Câmara Municipal a seguinte indicação, acatada em 13 de abril do mesmo ano: “Indico que a Câmara represente a Assembléia Provincial sobre a conveniência de ser restituído por lei a esta cidade o nome antigo e popular de Piracicaba, pelo qual é muito mais conhecida de que pelo nome oficial de Constituição”.


João Paulo Pires das Neves aluno do 3º semestre de História/Unimep
Pesquisa realizada no jornal O Diário

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Peñarol e XV

 Na Foto, Emilio Ariñana, que jogou posteriormente no São Paulo



Em 1928, o XV de Piracicaba enfrentou seu primeiro jogo internacional, tratava-se de um amistoso ante os uruguaios do Peñarol Universitário com jogadores de vários clubes de Montevidéu. Os uruguaios excursionaram pelo país fazendo diversos amistosos.

A chegada a Piracicaba foi cheia de expectativa, tanto que havia uma grande quantidade de pessoas esperando a delegação na gare da Cia. Paulista,  isto pelo retrospecto do Peñarol em terras tupiniquins. Foram 11 vitórias, 7 empates e apenas 5 derrotas antes de se deparar com o XV. Entre esses resultados se destacavam o 2 a 2 com o Palestra Itália (Palmeiras) e uma vitória de 2 a 1 sobre o Corinthians, que era atual campeão estadual da época.
  
 O confronto contou com uma grande assistência no campo da rua Regente Feijó, e o XV não fez por menos, o placar foi de 2 a 1, com um gol de Nenzo e outro de Chico, o tento uruguaio ficou por conta de Ghersi.

Um dos reservas desse jogo, o meia Emílio Armiñana dois anos após essa visita voltou as nossas terras para vestir a camisa do São Paulo onde jogou até 1931.

André Medolago Aluno do Primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto