Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Piracicaba em 1822



“O clichê que se publica como abertura às presentes linhas representa uma planta de Piracicaba em 1822, foi elevada à condição superior à freguesia, com o nome de Vila Nova da Constituição.” Assim começa o texto publicado no Jornal de Piracicaba em homenagem ao 194º aniversário de Piracicaba no dia 1º de agosto de 1961, material este que faz parte do acervo Jair Toledo Veiga.

Mapa da cidade publicado no Jornal de Piracicaba em 1961.



 Antes de ser elevada à condição de Vila Nova da Constituição, Piracicaba fazia parte da jurisdição de Itu e Porto Feliz. Não se sabe ao certo a data do mapa, de qualquer forma, ele representa Piracicaba em seus primórdios, quando tinha uma igreja,  pouquíssimas casas e engenhos.
A quem se interessar, o mapa original pode ser encontrado no Arquivo público do Estado de São Paulo.



Tiago Favaris, aluno do terceiro semestre de sistemas de informação da UNIMEP. Pesquisa realizada no Acervo: Jair Toledo Veiga

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

HEMEROTECA MUSICAL




Em junho de 1958, João Chiarini recebia em sua casa a visita de Rozany de Barros Jorge que se preparava para começar a escrever artigos semanais sobre música popular e regional para o Jornal de Piracicaba. Impressionada com a vastíssima biblioteca do folclorista, reparou que grande quantidade de encadernações eram identificadas com o nome “hemeroteca”. Questionado por Rozany, ao significado Chiarini respondeu ser: “álbum de recortes de jornais e revistas”. A intenção de Rozany era publicá-los, para que os interessados pudessem colecioná-los, formando então, a sua hemeroteca particular.

LP´s: Música Folclórica da América Latina - Os 4 Guaranis (Gravadora VOX); Folklore Regional - Luis Felipe Ramon  y Riviera (Gravadora Gramsa) e Documentos Folclóricos Brasileiros (Ed. XAUÃ).


Na Hemeroteca do acervo Chiarini há inúmeros registros de uma época em que as manifestações artísticas da população se expandiam numa ampla variedade regional de lendas, cantos e danças. Em homenagem ao nosso folclore, condensados no acervo Chiarini que hoje faz parte do Espaço Memória Piracicabana, apresentamos algumas raridades da musica folclórica de países da América Latina.



Jéssica Polliani Coracini, aluna do oitavo semestre de jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo: João Chiarini



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Tertuliana




Em novembro de 1884, no bairro Pau Queimado em Piracicaba, Tertuliana, escrava de José Emilio Vieira de Moraes, matou seus três filhos, Marinha, Pedro e Benedicta com um machado, na cozinha do sítio de Vieira.
Após cometer o crime, Tertuliana foi à delegacia se entregar e quando o delegado perguntou qual teria sido o motivo, disse que queria se ver livre do seu senhor e que já havia pedido que a libertasse e que tinha raiva de Vieira.




 Ela também afirmou sofrer ofensas e abusos de Vieira, em suas próprias palavras, era “perseguida por seu senhor para fins libidinosos”.  O processo se arrastou até 1887.

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.

Pesquisa realizada no acervo Fórum

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O maior feito de Pelé


 Na revista “Fatos e Fotos”, de 4 de dezembro de 1969, é narrado o milésimo gol de Pelé, uma façanha que pouquíssimos jogadores de futebol puderam alcançar.
No estádio do Maracanã, em 19 de novembro de 1969, aos 32 minutos do segundo tempo contra o Vasco, Pelé faz o Gol que o consagraria como Rei do Futebol: recebe a bola na entrada da área e avança para o gol Vascaíno, quando sofre uma falta dentro da grande área, o juiz marca pênalti, ele cobra a penalidade convertendo-a em gol, realizando seu maior feito como jogador.

Revista Fatos e Fotos


Perguntado se ofereceria o gol a sua filha, ele diz: “Não, ofereço o gol as crianças pobres do Brasil, porque eu também já fui uma delas”.

Revista Fatos e Fotos

Pelé terminou sua carreira com 1282 gols, consagrando-se como o maior artilheiro de todos os tempos devidamente documentado.

Tiago Favaris, aluno do terceiro semestre de sistemas de informação da UNIMEP. Pesquisa realizada no Acervo: Rocha Netto.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Explosão só em último caso


Após 68 anos da tragédia nuclear de Hiroshima, os japoneses que vivem na cidade cortada pelo rio Ota sofrem com a poeira radioativa da bomba “Little Boy” (garotinho), que no dia 6 de agosto de 1945 foi a primeira arma nuclear a ser lançada sobre uma população civil. Três dias antes de Nagasaki também ser bombardeada. 
Em todo o mundo a imprensa acompanhava as consequências da 2ª Guerra Mundial, o jornal “Diário de Piracicaba” trazia notas sobre os informes de Washington, D.C. – EUA através do rádio, com declarações de fontes oficiais.

Com a edição do jornal “O Diário” do dia 6 de agosto de 1945, quando Hiroshima foi destruída pelo bombardeio, no Brasil, os piracicabanos eram informados de que o Japão poderia sofrer o ataque. Com o título O Japão terá que escolher, o parágrafo afirma que “novo ‘ultimatum’” foi dirigido ao Japão, que dentro de 48 horas terá que escolher entre a rendição incondicional ou a destruição total pelas bombas atômicas”.

6 de agosto de 1945.
Já na publicação do dia 9 de agosto de 1945, três dias depois, quando a segunda bomba atômica “Fat Man” (homem gordo) explodiu na cidade de Nagasaki, o jornal destacava as mortes provocadas em Hiroshima pela forte radiação da primeira bomba.

9 de agosto de 1945.

 Na época, uma autoridade militar dos Estados Unidos declarou o seguinte: “Não creio que sejamos forçados a usá-las de novo imediatamente, para obtermos os efeitos militares psicológicos de que necessitamos no povo japonês”.


Jéssica Polliani Coracini, aluna do oitavo semestre de jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo: O Diário