Após 68 anos da tragédia nuclear de Hiroshima, os japoneses que vivem na cidade cortada pelo rio Ota sofrem com a poeira radioativa da bomba “Little Boy” (garotinho), que no dia 6 de agosto de 1945 foi a primeira arma nuclear a ser lançada sobre uma população civil. Três dias antes de Nagasaki também ser bombardeada.
Em todo o mundo a imprensa acompanhava as consequências da 2ª Guerra Mundial, o jornal “Diário de Piracicaba” trazia notas sobre os informes de Washington, D.C. – EUA através do rádio, com declarações de fontes oficiais.
Com a edição do jornal “O Diário” do dia 6 de agosto de 1945, quando Hiroshima foi destruída pelo bombardeio, no Brasil, os piracicabanos eram informados de que o Japão poderia sofrer o ataque. Com o título O Japão terá que escolher, o parágrafo afirma que “novo ‘ultimatum’” foi dirigido ao Japão, que dentro de 48 horas terá que escolher entre a rendição incondicional ou a destruição total pelas bombas atômicas”.
6 de agosto de 1945. |
Já na publicação do dia 9 de
agosto de 1945, três dias depois, quando a segunda bomba atômica “Fat Man”
(homem gordo) explodiu na cidade de Nagasaki, o jornal destacava as mortes
provocadas em Hiroshima pela forte radiação da primeira bomba.
9 de agosto de 1945. |
Jéssica
Polliani Coracini, aluna do oitavo semestre de jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo: O
Diário
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