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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Explosão só em último caso


Após 68 anos da tragédia nuclear de Hiroshima, os japoneses que vivem na cidade cortada pelo rio Ota sofrem com a poeira radioativa da bomba “Little Boy” (garotinho), que no dia 6 de agosto de 1945 foi a primeira arma nuclear a ser lançada sobre uma população civil. Três dias antes de Nagasaki também ser bombardeada. 
Em todo o mundo a imprensa acompanhava as consequências da 2ª Guerra Mundial, o jornal “Diário de Piracicaba” trazia notas sobre os informes de Washington, D.C. – EUA através do rádio, com declarações de fontes oficiais.

Com a edição do jornal “O Diário” do dia 6 de agosto de 1945, quando Hiroshima foi destruída pelo bombardeio, no Brasil, os piracicabanos eram informados de que o Japão poderia sofrer o ataque. Com o título O Japão terá que escolher, o parágrafo afirma que “novo ‘ultimatum’” foi dirigido ao Japão, que dentro de 48 horas terá que escolher entre a rendição incondicional ou a destruição total pelas bombas atômicas”.

6 de agosto de 1945.
Já na publicação do dia 9 de agosto de 1945, três dias depois, quando a segunda bomba atômica “Fat Man” (homem gordo) explodiu na cidade de Nagasaki, o jornal destacava as mortes provocadas em Hiroshima pela forte radiação da primeira bomba.

9 de agosto de 1945.

 Na época, uma autoridade militar dos Estados Unidos declarou o seguinte: “Não creio que sejamos forçados a usá-las de novo imediatamente, para obtermos os efeitos militares psicológicos de que necessitamos no povo japonês”.


Jéssica Polliani Coracini, aluna do oitavo semestre de jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo: O Diário

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