Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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segunda-feira, 28 de março de 2016

C.A Paulistano – Uma lenda do futebol paulista


No acervo Rocha Netto, podemos encontrar uma grande quantidade de informações referentes ao futebol. Nele, há material sobre diversas equipes que fazem ou fizeram parte do futebol brasileiro e mundial.
Uma destas equipes é o C. A. Paulistano, clube da capital paulista que, a partir de 1900, contou com um departamento relacionado ao futebol.
A equipe de futebol criada por volta de 1901, ficou em atividade até meados de 1929, conquistando, neste curto período, doze títulos e sendo um dos maiores representantes do futebol brasileiro (inclusive com excursões vitoriosas pela Europa).

Grandes jogadores passaram pelo C.A Paulistano, um deles, Arthur Friedenreich, foi considerado por muitos (inclusive pelo próprio Rocha Netto) um dos maiores jogadores do mundo. Pode ser conferido no link abaixo mais detalhes sobre este jogador.
No acervo há diversos documentos que relatam a história do C.A Paulistano, como o livro “Club Athletico paulistano – um clube que cresceu com a cidade” -edição comemorativa dos 70 anos de clube”.

O acervo fotográfico sobre o Paulistano possui cerca de 103 fotos, incluindo fotos raras, duas delas podem ser conferidas abaixo.
A primeira, mostra o time do São Paulo em seu treino após a dissolução do paulistano (do fim do departamento de futebol do Paulistano, surgiu o São Paulo F.C) na década de 30.
 A segunda é uma foto da equipe do Paulistano em 1921.





Adriano Zaulkauskas, aluno do 8º semestre do curso de História da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo Rocha Netto.

segunda-feira, 21 de março de 2016

História da Classe Operária no Brasil





No acervo João Chiarini encontramos alguns exemplares do livro “História da Classe Operária no Brasil”, produzidos pela ACO (Ação Católica Operária).  São livros de fácil leitura e que abordam temas como: surgimento do movimento operário, as diversas vertentes dentro dos sindicatos, como era a vida dentro das fábricas, como surgiu o movimento pela reforma agrária, a vida do homem no campo, as políticas trabalhistas, derrotas e vitórias do movimento operário, o movimento estudantil.

Alguns trechos da coleção:







O material está disponível para pesquisa no Espaço Memória Piracicabana.



Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realiza no acervo João Chiarini.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Os camponeses do Brasil


O periódico “Movimento” foi um jornal de esquerda que circulou no período final do regime militar no Brasil. O jornal focava suas publicações em questões sociais relacionadas à luta de classes e a política do período.

Na edição nº304, referente a semana de 27 de abril a 03 de março de 1981, o jornal destacou uma matéria sobre a situação do camponês brasileiro. Dedicando ao tema cinco páginas com diversos artigos, com o título principal de “Os camponeses do Brasil”.

O periódico relata nestas páginas as diversas dificuldades enfrentadas pelos pequenos camponeses, que neste período passaram a sofrer pressão por parte dos grandes latifundiários. Sem um apoio suficiente do governo, muitos tiveram que vender suas terras e migrar para a cidade. Como as cidades não estavam preparadas para receber este grande número de migrantes, foi gerado um imenso número de desempregados.

Em um dos trechos de um dos artigos referentes ao tema, é abordada a história de um senhor chamado Menandro, que representa a realidade do pequeno camponês.

Diversos artigos compõem esta matéria, além dos artigos muitas tabelas apresentavam em números a situação do campesinato brasileiro com dados oficiais.


Um dos artigos em destaque intitulado “Terra ou salário” pode ser conferido na integra abaixo:





Adriano Zaulkauskas, aluno do 8° semestre do curso de História da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo O Movimento.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Furto em 1924



No dia quatro de março de mil novecentos e vinte e quatro, o fórum de Piracicaba registrou uma ocorrência de furto.  Após ir a um baile carnavalesco no Theatro Iris (teatro que infelizmente já foi demolido) em Piracicaba, Antonia de Arruda, a vítima, chegou na pensão em que morava e encontrou seu quarto e armário revirados.


O acusado, Lázaro ou Luiz Veridiano, teria dirigido-se a casa de Antonia, na rua treze de maio, abusando de sua confiança e de lá furtou 270$000 em dinheiro que estavam em sua bolsa e dentro do guarda-vestidos de seu quarto. Lázaro/Luiz incorreu nas penas do artigo 330&4 do código penal, por ter subtraído valor maior que 200$000, excluindo os danos às roupas finas. Foi requerido, pós receber a denúncia, um mandado de prisão preventiva contra Lázaro Veridiano, por ter cometido um crime inafiançável e não ter indicado o nome, profissão nem residência corretos.
No processo há uma parte que se refere detalhadamente  as roupas que foram denegridas  durante o assalto, é descrito o preço e o corte do vestido de 120$00, roupas de seda, crepes (conjuntos) ,um chapéu e uma colcha de renda que não tinham um valor estimado em dinheiro e sim valor emotivo. As contas finais dos gastos com as roupas deram 266.000. Há também um telegrama enviado de Luiz à “Antoninha” como ele mesmo a chama, desejando um bom carnaval e um magnífico Corso (desfiles da época que utilizavam carros).


Haviam cinco testemunhas no caso, dentre elas Olympia da Silvia, dona da pensão que afirmou que , na noite de quatro de março, Lázaro chegou na pensão, e, por ser uma visita recorrente, foi ao quarto de Antonia. Sem que ninguém percebesse rasgou as roupas e praticou o roubo. Nos dias dezenove até vinte e dois de maio, do mesmo ano, Lázaro/Luiz foi julgado e condenado. O réu não teve defesa eficiente pois, de acordo com as testemunhas, ele foi o único visto no quarto de Antonia.



Júlia Zini, aluna do quinto semestre de jornalismo da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo do Fórum.