Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Morena da Caxangá é a rainha do carnaval de 1986



Eleição foi realizada em janeiro e contou com publico animado.

Na madrugada do dia 12 de janeiro de 1986, foi eleita a rainha do carnaval Piracicabano do ano, a dona da coroa era Silmara Salego de Aguiar da Caxangá, retratada pelo jornal “O Diário de Piracicaba” como “uma bela morena”. O concurso, apesar da chuva atrapalhando, recebeu um participativo e animado público e ocorreu no Centro Recreativo e Cultural Cristovão Colombo.
Silmara no seu discurso de rainha salientou a importância do carnaval.
“É uma festa muito bonita em que o povo deve sorrir e extravasar seus sentimentos.”
Ainda houve a escolha da primeira e segunda princesa, que foram Sandra Rodrigues e Juliene Sacchi respectivamente.
André Medolago Aluno do terceiro semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa Realizada no acervo: Jornal O Diário

Prof. do curso de história doa coleção de jornais ao Centro Cultural


Universitários do curso de história e demais alunos e pesquisadores interessados sobre um dos momentos políticos mais importantes do país: a ditadura militar, já dispõem de mais um material para pesquisa e estudo. Trata-se de coleção composta por 83 exemplares do jornal Movimento, de São Paulo, doada pelo professor de história da Unimep, Uassyr de Siqueira (foto), ao Centro Cultural Martha Watts. 

O material doado consiste em exemplares do jornal no período entre 1979 e 1990, e também em uma folha da coleção Novo Século da Abril Cultura – Jornal Última Hora. O arquivo passou por higienização e catalogação e está disponível para pesquisa no Espaço Memória Piracicabana. 


Para mais informações, acesse: http://www.unimep.br/noticias.php?nid=2141

Edição e texto: Assessoria de Comunicação e Imprensa - UNIMEP
Fotos: Fábio Mendes 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

“Intruido: Carnaval da roça do qual só me resta saudades”.



Em uma matéria feita pelo jornal “Cruzeiro do Sul”, em 02 de março 1976, Benedicto Cleto, do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, relata como era o carnaval da roça nessa cidade do interior paulista.
No texto, é relatado que as crianças para festejarem o carnaval brincavam de roda-roda, pega- pega, corre cutia, passa anel, guerrinha de farinha e muitas outras que com o tempo perderam o costume de brincar
O que mais incomodava era a guerra de farinha ou de polvilho que eram jogados um nos outros até que um ficasse “cego” ou engasgasse com a farinha, e depois disso vinha o jato d’água, que muitas vezes não estava tão limpa. Quem reclamasse levava mais, então o jeito era entrar na brincadeira, nem se respeitavam as senhoras ou os senhores que saíssem de suas casas, pois se não quisesse se sujar não deveria sair de casa.
E ao anoitecer, as pessoas se juntavam em frente das casas a luz de tochas feitas sobre os bambuzais, e saiam às ruas com máscaras e fantasias espalhafatosas, alguns homens vestidos de mulheres e vice e versa, e em meio à festança eles cantavam ao som da viola cantigas singelas de um povo humilde e feliz.
             “Era o intruido, era o carnaval da roça, de que hoje só me resta saudades”.
Essa é uma das reportagens que podemos encontrar  no acervo João Chiarini, além de  documentos sobre folclore , cultura popular, correspondências pessoais, monografias e livros de variados fins.

Leniara da Silva Santos, aluna do terceiro semestre de história na Unimep.
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Guilhermina


Em 8 de Setembro de 1890, a Preta Guilhermina , sem a necessária licença de seu marido Lourenço Evaristo, vem à cidade para assistir  um samba.  No dia seguinte, ele a reprovou por ter ido à festa sem sua permissão, levando-os a uma discussão, que, conforme as testemunhas que moravam ao lado, podia-se escutar.
Logo após a briga, segundo Lourenço Evaristo, quando conversava com sua tia, Guilhermina veio armada com um machado e por trás deu-lhe uma machadada na cabeça.
Ela foi presa em flagrante e ele foi socorrido pelos vizinhos.

Esse e mais 13.000 processos, de variados fins,  podem ser encontrados no Espaço Memória Piracicabana, no vasto acervo  do Fórum. A relação dos processos pode ser consultada no site http://www.unimep.br/ccmw/espaco-memoria.html

Amanda Tamborim, aluna do terceiro semestre de História
Pesquisa realizada no acervo do Fórum