Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Acervo fotográfico João Chiarini



Com mais de mil imagens, a parte fotográfica do acervo João Chiarini é bem extensa. João Chiarini reuniu ao longo de sua vida uma rica bibliografia sobre folclore e literatura, assuntos nos quais o advogado e jornalista foi especialista.
Manifestações folclóricas tradicionais de Piracicaba e do país estão registradas em fotos e textos. Selecionamos aqui algumas fotos de seu acervo:




Cafuzo picando fumo.


Jardim do Palacete Boyes.

João Maciel caçando.

Lavadeiras do vai-vem.

Nhá Chica lavando roupas.

Nhô Dudeco preparando o fumo.

Oficina Corazza na Rua Benjamin Constant, 1926.

Rua do Porto, foto de Nhonhô Ferraz.


Todo o acervo de João Chiarini está disponível para pesquisa no Centro Cultural Martha Watts.



Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.

Pesquisa realizada no Acervo João Chiarini.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O limão e o raio!


A sessão de variedades do Jornal “O Diário de Piracicaba”, em 1935,era um espaço onde se publicavam textos desconexos. Temas como assassinatos, suicídios, curiosidades pelo mundo e até dicas como essa, que fala sobre os usos do limão:
“Para se destruir a caspa, um dos melhores meios é esfregar-se a cabeça todas as noites, com meio limão. Serve, ainda, o limão para limpar as mãos e para as unhas.”
Outro texto fala sobre as mortes causadas por raios na França:
“Durante o último século 10 mil indivíduos morreram carbonizados pelo raio em França. Os annos em que houve menor quantidade desses accidentes foram os annos de 1874, 1892, 1893(...)
(...) Os homens têm peor sorte a este respeito que as mulheres. Entre 5.381 victimas do raio, contavam-se 3.919 homens e 1.462 mulheres, ou seja perto de tres vezes menos.”
Depois ainda, no mesmo texto, chega a comparar homens a pássaros que se escondem embaixo de árvores quando chove sendo então mais suscetíveis a raios.


Mais um texto da sessão de variedades.


O acervo do jornal “O Diário de Piracicaba” compreende aos anos que ficou em circulação na cidade, de 1935 a 1990, e está aberto para consulta no Espaço Memória Piracicabana.

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
pesquisa realizada no acervo O Diário.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Farmacêutico Médico

 O processo data de 1917 e foi instaurado para explicar a morte da portugesa Idalia.


No dia 24 de abril de 1917, faleceu na cidade de Piracicaba uma portuguesa de nome Idalia, devido à tuberculose. Ela foi medicada pelo farmacêutico Antonio.
  O processo explica que a morte de Idalia se deu quando sucumbiu a uma febre provocada pelo remédio receitado por Antonio, que não era médico e sim farmacêutico. Pelo código do Estado de São Paulo (art. 94) é proibido o exercício de farmácia e medicina ao mesmo tempo. Esta febre agravou a tuberculose tornando-a mortal para a vítima.                 
O réu, nesta ocasião, publicou no Jornal de Piracicaba uma declaração sobre o ocorrido, relatando que pediu a enfermeira que entregasse o remédio para Idalia, pois era rápido e eficaz na cura de varias doenças. Ele também escreveu a fórmula do medicamento.
Segundo testemunhas, era de costume Antonio exercer medicina e farmácia ao mesmo tempo.



Tiago Favaris, aluno do terceiro semestre de sistemas de informação da UNIMEP. Pesquisa realizada no Acervo: Fórum

sexta-feira, 5 de julho de 2013

"La copa, un orgullo sudamericano!"

Capa do livro comemorativo destaca o cobiçado troféu.

É com essa chamada tirada do pequeno discurso do presidente da CONMEBOL, Nicolás Leoz Almirón, que o livro “40 años, Copa Libertadores de América é 1960-2000” é aberto.
O livro conta a história da maior competição de futebol das Américas através de relatos, fotos, dados e fichas de mais de 2.920 partidas que consagraram times do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Colômbia.
Astros do futebol mundial também marcam presença com sessões especiais no livro: Pelé (Santos), Zico (Flamengo), Chilavert (Vélez), Fernando Morena (Peñarol e Boca Juniors) Renato Portallupi (Grêmio), Falcão (Internacional) e Enzo Francescoli (River Plate) e até treinadores como Carlos Bianchi (Vélez, anos mais tarde multicampeão com o Boca Juniors), Telê Santana (São Paulo) e Luiz Felipe Scolari (Palmeiras) entre muitas outras figuras icônicas do esporte latino americano.

Além da Libertadores da América é possível encontrar várias informações sobre a Copa Intercontinental (Copa Toyota) que era o torneio onde os Sul-americanos enfrentavam o campeão da Copa dos Campeões da Europa (Atual UEFA Champions League).









André Medolago, aluno do quinto semestre de Jornalismo na UNIMEP.
Pesquisa realizada no Acervo: Rocha Netto