Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Farmacêutico Médico

 O processo data de 1917 e foi instaurado para explicar a morte da portugesa Idalia.


No dia 24 de abril de 1917, faleceu na cidade de Piracicaba uma portuguesa de nome Idalia, devido à tuberculose. Ela foi medicada pelo farmacêutico Antonio.
  O processo explica que a morte de Idalia se deu quando sucumbiu a uma febre provocada pelo remédio receitado por Antonio, que não era médico e sim farmacêutico. Pelo código do Estado de São Paulo (art. 94) é proibido o exercício de farmácia e medicina ao mesmo tempo. Esta febre agravou a tuberculose tornando-a mortal para a vítima.                 
O réu, nesta ocasião, publicou no Jornal de Piracicaba uma declaração sobre o ocorrido, relatando que pediu a enfermeira que entregasse o remédio para Idalia, pois era rápido e eficaz na cura de varias doenças. Ele também escreveu a fórmula do medicamento.
Segundo testemunhas, era de costume Antonio exercer medicina e farmácia ao mesmo tempo.



Tiago Favaris, aluno do terceiro semestre de sistemas de informação da UNIMEP. Pesquisa realizada no Acervo: Fórum

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