Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Carnaval e Bicentenário!


O carnaval de rua no ano de 1967 contou com vários blocos



Piracicaba, em 1967, estava comemorando seu Bicentenário e o carnaval foi mais um motivo de festa. O jornal “O Diário de Piracicaba”, de janeiro de 1967, tinha uma pequena coluna dedicada aos preparativos do carnaval de rua da cidade.

Blocos como “Não empurra que é pior“, da Rua do Porto, o “Cordão dos Bambies” da Sociedade Beneficente 13 de maio, o “Cordão dos criolos” do Bairro dos Alemães, estavam todos ensaiando para fazer bonito na avenida.
O cordão que ficava “lá pelas bandas do Rio Piracicaba”, representado por Bigú, afirmava no jornal que “ia subir o morro e dirá presente no carnaval do “Bi” “.

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: O Diário


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Escritor austríaco e sua esposa se suicidam na região serrana do Rio de Janeiro


Em sua carta Zwieg descreve o Brasil como ‘país magnifico’.



No dia 23 de fevereiro de 1942, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, o famoso escritor e historiador Stefan Zweig se suicidou junto de sua esposa Elizabeth. O autor de diversas obras como biografias de Dostoievski, Tolstoi, Nietzsche entre outras personalidades, além de romances como “A confusão de emoções”, “Brasil país do futuro” e “Balzac”.

O austríaco nascido em Salzburg havia seguido ao Brasil nos anos 30, devido a expansão da ideologia neo-nazista que havia se espalhado pela Alemanha e logo chegara na Áustria.
A escolha para se refugiar no Brasil se deu através de viagens que ocorreram durante os últimos anos de sua vida na Bahia. Seu descontentamento com a política europeia e com a guerra foram a causa de sua depressão e seu suicídio.
Segundo o jornal O Diário de São Paulo o casal foi encontrado abraçado na cama. Stefan vestia calça escura, camisa amarela e gravata escura e Elizabeth vestia um roupão bege e estava deitada sobre o companheiro, um copo com cianureto foi encontrado em cima da mesa do quarto.



André Medolago, aluno do quinto semestre de Jornalismo da UNIMEP
Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Em 1923


Foto do inquérito pode ser encontrada no acervo além de outros casos.




Em 1923, M.S., provocou o próprio aborto para ocultar que estava grávida tomando “substâncias vegetaes” . Segundo M.S., o bebê havia nascido morto.
Do processo: “Envolvendo o feto em panos e numa bluza, M. S. na noite seguinte incumbiu o seu cunhado P.H.S. de consumir com o feto e P.H.S.indo até a estrada que vae ter fazenda Santa Rosa, em Villa Rezende, enterrou o feto num canavial existente a margem daquella estrada; no dia 11 do mesmo mez de agosto vários colonos que trabalham no canavial viram um cachorro conduzindo uma perna de creança e após algumas buscas foi descoberto o corpo daquelle feto, já esphacelado pelos cães...”
Todas as testemunhas contam que encontraram um cachorro no meio do caminho com um pedaço de perna de recém nascido na boca. M.S. admite que tentou abortar tomando algumas ervas, porém  a perícia concluiu que a criança nasceu viva e veio a ser morta depois.

O Acervo do Fórum pode ser encontrado no Espaço Memória Piracicabana.


Vivian Monteiro
, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: Fórum