Banda
do Instituto Formar se apresenta no Centro Cultural Martha Watts
Sob um céu de primavera, olhos atentos às partituras e à regência do maestro Marco Abreu, jovens musicistas se apresentam em grande estilo no gramado do Centro Cultural Martha Watts, na manhã do dia 27 de setembro, para alunos do Colégio Piracicabano e transeuntes. Para o regente Abreu, o contato coma a música é primordial na vida dos estudantes, “é esse o público que estará frequentando os espaços culturais e quem sabe, daqui nascerão alguns artistas através do incentivo”.
Formada por
instrumentos de sopro e percussão, a orquestra traduz bem o que é “alegria e
muito sonho” no “Coração de estudante”
- composta em 1983, resultado da parceria de Milton Nascimento e Wagner Tiso –
a música era a preferida do ex-presidente Tancredo Neves e é também a composição
que Maiara Fernanda de Oliveira mais gosta de interpretar na flauta
transversal, “foi ótimo me apresentar hoje aqui, ainda mais para crianças.
Crianças adoram música”.
Tocaram com muita
sensibilidade, obras de Pixinguinha; Tom Jobim; Chico Buarque e alguns ritmos
nordestinos. Multi-instrumentista, Marco Abreu toca clarineta, saxofone e
flauta desde os 13 anos de idade e garante: “Os músicos precisam ser versáteis
com relação aos instrumentos e aos estilos musicais”.
O repertório que, de
acordo com Abreu, é composto a partir da capacidade técnica dos instrumentistas
integrantes da Banda, foi nessa apresentação exclusivamente de músicas
populares. “É importante que esses jovens ouçam diferentes estilos musicais
para discernir o que gosta do que não gosta, além de começar a apreciar a
musica instrumental”, comenta Marco Abreu.
“Emociona! Eu sempre
gostei de música e tocar é o que eu mais gosto de fazer”, revela Renan
Januário. Há três anos na Banda, o músico com apenas 15 anos de idade, apesar
de um pouco tímido e de voz mansa, carrega um instrumento pesado e bem grave: a
tuba.
Marco Abreu costuma
dizer que “a música separa o homem de uma fera”, ela é fundamental na formação
do caráter, na maneira de se relacionar com o outro, na conduta disciplinar,
“creio que na vida de qualquer instrumentista a música tem essa importância”,
completa o maestro.
A música é sem dúvida
algo divino, difícil de expressar em palavras então, para agradecer as palmas
nada melhor que mais uma música para encerrar a apresentação. E a todas as
interpretações fica uma “fermata” do que diz a canção do grupo 14 Bis... “Nossa
linda juventude. Página de um livro bom!
Jessica Polliani Coracini, estudante do 6º semestre de jornalismo da UNIMEP.
Jessica Polliani Coracini, estudante do 6º semestre de jornalismo da UNIMEP.