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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Superstições


Capa do trabalho que pertence ao acervo de João Chiarini

          Em um trabalho sobre cultura popular e superstições feito por jovens do ensino médio nos anos 60 a definição de superstição é: “ Tudo tido como culto de algum não verdadeiro nome, algum nome ou coisa que não existe ou é claro e se divide em idolatrias, adivinhações, cerimônias e vãs observações”.

Por exemplo, os romanos eram um povo muito supersticioso e isso ia da consideração do vôo das aves e até a das entranhas das suas vítimas.
Na escrupulosa e totalmente irreligiosa fatuidade dos que receiam como prognóstico de alguma desgraça seguem algumas famosas superstições nacionais retiradas desses trabalhos que datam do ano de 1968:


* Uma árvore derrubada sobre a estrada, nos sertões é sinal de mau agouro.
* Todo aquele que tiver de casar deve entrar na igreja com o pé direito.
* Alfinete apanhado no chão dá felicidade e sorte para a pessoa que o encontram, porém só no dia que apanhado.
* Treze pessoas na mesa de jantar não é um bom sinal.
* Doente que muda a cabeceira da cama é porque vai morrer.
* Quem se despede muitas vezes, morre cedo.
* Não se deve varrer pé de moça solteira, pois essa depois não conseguirá se casar.
* Mostrar uma estrela com o dedo faz nascer verruga.
* Quem lava a cabeça em agosto acaba ficando louco.
* Chinelo virado para baixo é ruim, sua mãe pode morrer.


André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo na UNIMEP.


Pesquisa realizada no Acervo: João Chiarini

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