Um jornaleiro, natural de Laranjal, cometeu suicídio no dia 23 de março de 1922. Doente de tuberculose havia dois anos, decidiu se atirar no Rio Piracicaba e foi levado pela correnteza.
Ele estava internado já havia um mês, quando recebeu alta do hospital. Ao sair, se dirigiu à Rua do Porto, onde tentou o suicídio, mas foi interrompido por um soldado que passava pelo local. Foi levado pelo mesmo até a cadeia, por meio de uma carroça. Ao sair da cadeia, foi em busca de parente para conseguir auxilio para ser internado novamente no hospital. Depois dessa informação, nada mais foi dito, e o homem retornou à Rua do Porto e se atirou no Rio.
As testemunhas locais não quiseram se pronunciar até o pedido judicial. As informações relatadas pelas três testemunhas que foram ouvidas estavam condizentes. As duas primeiras testemunhas visualizaram o momento da queda dele no Rio. Ambas disseram que o homem pardo, estava em um bosque, nomeado Miranda, situado às margens do Rio e que depois teria subido em pedra grande, para depois então, cometer o suicídio. A terceira testemunha relatou o dia anterior ao acontecido, e o momento da interrupção realizada pelo soldado.
Gabriela Andrade Ferraz, aluna do primeiro semestre de Jornalismo da UNIMEP.
Acervo: Fórum
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