Muitos dos nossos desejos e vontades são
influenciados por propagandas comerciais, em TV, jornais, revistas. Quem nunca
sentiu sede depois de um comercial de refrigerante, ou aquela fominha depois de
passar por um outdoor na estrada? A tecnologia da última década tem mostrado a
presença marcante de campanhas publicitárias em nosso cotidiano, a cada click
uma marca ou serviço sendo oferecido.
Assuntos
antes vistos como tabus são retratados em comerciais de marcas famosas, caso
recente são as roupas sem gênero específico, ou maquiagem para homens. No
entanto, existem armadilhas. A propaganda pode ao mesmo tempo dar visibilidade
para temas relevantes (nem sempre a marca realmente acredita e apoia minorias)
como também pode reforçar estereótipos.
Nas
páginas da revista “Manchete” do ano de 1959 e 1964, podemos identificar muitas
propagandas. É bom ressaltar que os principais leitores da revista Manchete
eram mulheres da classe média brasileira, sendo assim o público alvo da
publicidade, com os bens de consumo voltados a elas, ou que era considerado
como sendo produtos para o público feminino. Os homens também são submetidos às
propagandas, nas páginas vemos marcas fazendo a relação direta entre consumo e
sucesso profissional.
Maycon Costa, discente do quarto semestre
do curso de História UNIMEP.
Pesquisa realizada
no acervo João Chiarini
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