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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A propaganda no processo formador da sociedade

 Muitos dos nossos desejos e vontades são influenciados por propagandas comerciais, em TV, jornais, revistas. Quem nunca sentiu sede depois de um comercial de refrigerante, ou aquela fominha depois de passar por um outdoor na estrada? A tecnologia da última década tem mostrado a presença marcante de campanhas publicitárias em nosso cotidiano, a cada click uma marca ou serviço sendo oferecido.

           Assuntos antes vistos como tabus são retratados em comerciais de marcas famosas, caso recente são as roupas sem gênero específico, ou maquiagem para homens. No entanto, existem armadilhas. A propaganda pode ao mesmo tempo dar visibilidade para temas relevantes (nem sempre a marca realmente acredita e apoia minorias) como também pode reforçar estereótipos.


            Nas páginas da revista “Manchete” do ano de 1959 e 1964, podemos identificar muitas propagandas. É bom ressaltar que os principais leitores da revista Manchete eram mulheres da classe média brasileira, sendo assim o público alvo da publicidade, com os bens de consumo voltados a elas, ou que era considerado como sendo produtos para o público feminino. Os homens também são submetidos às propagandas, nas páginas vemos marcas fazendo a relação direta entre consumo e sucesso profissional.





Maycon Costa, discente do quarto semestre do curso de História UNIMEP.

Pesquisa realizada no acervo João Chiarini

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