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segunda-feira, 13 de março de 2017

De volta ao Passado?!

  O acervo do intelectual João Chiarini, tem entre o seu vasto campo de materiais: uma biblioteca, composta pelos mais variados gêneros como, romances brasileiros, ingleses, franceses e estadunidenses,  revistas variadas, livros históricos, geográficos, científicos, legislatórios, religiosos, de vários períodos, datando de 1870 à 1990.

Mariazinha Congilio, escritora cronista, em 1963 publica o livro “Retalhos de rua” enviando um exemplar com a seguinte dedicatória “Para o João Chiarini com abraço amigo de Mariazinha que o saúda no Pilão, 1967 (ilegível)’’.


 Por ser um livro escrito na década de 60, o livro contém muitas frases e pensamentos que retratam a mulher de forma conservadora e machista. No capitulo ‘’Ser mulher é. . .’’ A autora escreve que a mulher está sempre atrelada a figura materna de mãe sendo a sua essência.

‘’Quanta renúncia não é feita por amor ao filho! [...] e muitas vez, por amor destes filhos a mulher perdoa ao marido que a traiu. ’’
‘’A mulher foi criada para ser MÃE!’’

Sobre a igualdade de gênero Congilio escreve:

‘’A mulher não é superior, inferior ou igual ao homem. É diferente.                                       Que homem seria capaz de praticar renúncias semelhantes às de uma mãe?’’

Para a escritora, o lugar da mulher era estava junto ao homem, este representando um porto seguro:

‘’E como poderia a mulher viver, sem sentir a proteção moral e física do homem’’.
‘’A mulher foi feita para completar a vida do homem’’






Maycon Costa, estudante do 3º semestre do curso de História da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo João Chiarini.



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