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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O Rio de lágrimas não chora mais


O compositor Tião Carreiro descreveu na música ‘Rio de lágrimas’ que‘o rio de Piracicaba, vai jogar água para fora (..)’, porém, esta situação está longe dos moradores e turistas de Piracicaba (SP).

O rio enfrenta uma estiagem que, segundo noticiários, pode permanecer durante os próximos cinco anos. Diferente desta realidade, o rio já alcançou níveis altíssimos, que já desabrigou centenas de pessoas, moradores da tradicional Rua do Porto.

O Blog Acervos Históricos lembra esta semana da maior tragédia fluvial ocorrida há 31 anos, que foi matéria do jornal ‘O Diário’, no dia 6 de fevereiro de 1984. As chuvas que caíram durante a semana, fez com que o rio inundasse até as partes mais altas da cidade. Na reportagem é destacada as consequências da inundação “O caos deixou centenas de desabrigados, pontes danificadas, com registros de algumas mortes”.



Segundo reportagem do jornal, o rio Piracicaba subiu mais de sete metros, além de seu leito normal. “Mas quem pensa que o único culpado pela chuva é o rio Piracicaba, engana-se. As galerias de águas pluviais da cidade são muito antigas, e todas elas estão precisando de reformas urgentes, como já admitiu até mesmo o secretário de Obras”.

Em 1983, a cidade presenciou quatro enchentes consecutivas, nos meses de fevereiro, abril, maio e junho. A situação foi considerada a pior desde 1970.

Atualidade

No último balanço mensal divulgado em setembro pela Sala de Comitês das Bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), mostra que o nível mínimo do rio Piracicaba estava em 0,77 metros, sendo 1,77 metros de nível máximo.



Reinaldo Diniz, é aluno do quarto semestre do curso de jornalismo da Unimep.

Pesquisa realizada no acervo do jornal O Diário.

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