Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

,

Pages

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O dia que nunca será esquecido pelos piracicabanos


Neste ano, uma das maiores tragédias que abalou Piracicaba (SP), completa 50 anos. A queda do Edifício Luiz de Queiroz, conhecido como COMURBA (Companhia de Melhoramentos Urbanísticos), ficará marcada na memória dos piracicabanos.

Foi no dia cinco de novembro de 1964, pouco depois das 13h30, que iniciou o “sentimento desesperador gerado pela perda de muitas vidas e desaparecimento de entes queridos, que traumatizou dezenas de lares e cobriu a tristeza e abatimento a nossa terra ¨(Jornal “O Diário”). O prédio não desabou por inteiro, foram anos para que o restante fosse retirado.

A Santa Casa de Misericórdia da cidade recebeu os feridos, “aos poucos que haviam escapado com vida”. Em 15 dias foram encontrados mais de 45 corpos.

Solidariedade Humana
A população foi certamente elogiada. Já que após a tragédia “numerosíssimas turmas”  de operários, chegaram para a remoção dos escombros, sendo que, como disse o matutino: “No início o foi somente a mão”.

O que dizia o governador?
O então governador do estado de São Paulo, Adhemar de Barros, compareceu em Piracicaba. A fim de observar “in loco” a situação catastrófica.

“Nós não vamos discutir o episódio lamentável. Não vamos lamentar as mortes. Mas vamos chorá-las. Vamos rezar por elas. Mas vamos providenciar de tal maneira que o restante deste prédio não construa ameaças para a população”, declarou o governador.

O edifício ficava localizado, onde atualmente é a Caixa Econômica Federal e Poupatempo Estadual, na Praça José Bonifácio, centro de Piracicaba. No subsolo ficava o Cine Plaza, um dos cinemas da cidade.
Local atual onde ficava o Comurba. Foto: Reinaldo Diniz


Nesse vídeo estão depoimentos de testemunhas e feridos.


Reinaldo Diniz,  estudante do curso de Jornalismo da Unimep
Pesquisa de texto realizada no acervo do jornal O Diário e fotos do acervo João Chiarini.


2 comentários:

  1. Meu Pai é um sobrevivente do desabamento, Marcos Palombo

    ResponderExcluir
  2. Sou Piracicabano, moro em Barra Grande na Penisula de Maraú. Me lembro desse dia!

    ResponderExcluir