Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Homem e a Mulher do povo



       O jornal “O Homem do Povo”, fundado em 1931 teve apenas oito edições distribuídas às 3ªs, 5ªs e sábados do dia 25 de março a 13 de abril. O panfletário representava a aproximação de Oswald de Andrade e Patrícia Galvão (com quem casara no ano anterior) com o ativismo e o marxismo, no sentido da criação ou legitimação do papel e atuação política do casal.

Oswald, assume a direção da publicação, que teve curtíssima duração, assinava os editorias que apareciam com a rubrica de “O Homem do Povo”.
Acervo João Chiarini/CCMW

Pagu, pseudônimo adotado por Patrícia após filiar-se ao Partido Comunista Brasileiro com o incentivo de Luis Carlos Prestes, foi a primeira mulher a ser presa num comício do PCB, durante uma greve de estivadores em Santos. Escritora, feminista e militante no comunismo, Pagu assinava a coluna “A Mulher do Povo”.

Acervo João Chiarini/CCMW

Paradoxalmente, o povo não leu o homem do povo, mas os intelectuais estudantes de direito... e a polícia, que acabaria proibindo a circulação após graves incidentes com alunos da tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco que tentaram empastelar o jornal por duas vezes por causa de dois editoriais considerados ofensivos.

Acervo João Chiarini/CCMW

Trata-se de uma obra rara, ampliada à pesquisa e acesso através da publicação fac-símile completa no acervo do João Chiarini, sob guarda do “Espaço Memória Piracicabana”.

Acervo João Chiarini/CCMW





Jéssica Polliani Coracini, aluna do oitavo semestre de jornalismo da UNIMEP.

Pesquisa realizada no acervo João Chiarini

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