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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Policia Militar no Brasil: seu surgimento e sua atuação

Em matéria veiculada no jornal “O Movimento”, periódico brasileiro de imprensa alternativa (1975-1981), no mês de agosto do ano final de sua circulação está o título “Na defesa dos mais fortes”, fazendo referência a Policia Militar brasileira e, segundo o jornal, seu posicionamento em oposição à vontade das grandes massas.

O artigo faz um breve resumo sobre o surgimento das Polícias Militares, nos contando que elas “surgem da necessidade de as classes dominantes do país ter o seu braço armado” no âmbito regional. Ainda no mesmo parágrafo é passado de maneira bem rápida o seu surgimento ainda na época de D. João VI e continuou a atuar durante os anos seguintes (no período Imperial e Regencial).
A matéria também nos conta que é no momento após a Primeira Guerra Mundial que ocorre o forte crescimento das Forças Públicas (conjunto de forças armadas protetoras das províncias) e que poderiam fazer frente ao Exército Nacional. Para auxiliar no controle do estado e tentar impedir que essa força se rebelasse, a PM passa a ser formalmente força auxiliar do Exército.
Após essa grande força estar estabilizada ela vai estar presente nos momentos mais importantes no Brasil pelas próximas décadas. Citando a própria matéria:
“(...) as Polícias Militares participaram dos movimentos políticos de 1923, 24 e 26; do Tenentismo em 1930; da “Revolução Constitucionalista” de 1932 em São Paulo; do combate ao que se chamou de “Intentona Comunista”. Também atuaram contra a Coluna Prestes e finalmente participaram do golpe de 1964.”

Há ainda, na mesma página, mais dois textos curtos abordando o assunto do salário da PM e a sua desvalorização perante o Exército, sendo dito pelo jornal que “a fama da PM de reprimir a população e ser violenta nunca foi compensada pelo estado”.
Esse e outros temas relacionados ao jornal “O Movimento” podem ser pesquisados no acervo do Espaço Memória Piracicabana no Centro Cultural Martha Watts.
Horário de funcionamento do EMP: 9h-12h / 13h-17h.


Guilherme Erler Pedrozo, aluno do segundo semestre de História da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo Jornal O Movimento.



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