Luiz
Caldas Tibiriçá (1913-2006) foi um dos maiores especialistas em línguas
indígenas da América do Sul. Durante a década de 60, teve contato com diversas
nações indígenas entrando em contato também com a arqueologia. Em seu livro “Tupi Língua Asiática”, Tibiriçá
faz estudos comparativos “onde se demonstram a antiguidade e a origem asiática
da língua Tupi”.
Do
prefácio do livro
“Tibiriçá
oferece-nos seu vigoroso trabalho, o mais avançado conhecimento das origens de
tão discutida língua ameríndia, dado que, tendo estudado cerca de 75 idiomas
das Américas, acrescenta ao contexto das línguas nativas, com sua reconhecida
autoridade, uma elevada contribuição de indiscutível interesse cultural. Dotado
de rara sensibilidade, Luiz Caldas Tibiriçá dedicou-se desde criança ao estudo
da música e do folclore. Posteriormente, na adolescência, sentiu-se atraído pela
arqueologia e orquidofilia.
Sua autêntica vocação, no entanto, encontrou-a
ao conviver com os índios Chiriguano, Terena e Guaicuru, no Pantanal de Mato
Grosso. Desde 1960 vem realizando pacientes e acurados estudos e pesquisas
minuciosas sobre línguas nativas do continente americano, tendo publicado
quatro estudos de grande relevância que obtiveram a melhor receptividade.”
Vivian
Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa
realizada no acervo João Chiarini.
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