No
dia 5 de setembro de 1972, durante as olimpíadas de Munique, terroristas
invadiram o alojamento dos atletas israelitas, foram horas de terror e tortura. Os
terroristas faziam parte da aliança Setembro Negro. Direto do próprio alojamento
olímpico, onde mantinham 9 reféns, eles transmitiram a primeira exigência: a libertação
de 250 presos palestinos. Os negociadores não conseguiram realizar a exigência
e tentaram até oferecer dinheiro ao grupo.
Após horas de negociação o governo alemão ofereceu salvo-conduto aos terroristas para que pudessem abandonar o país. De posse do salvo-conduto eles foram conduzidos a um helicóptero, para que fossem levados a uma base da OTAN, juntamente com os reféns.
Contudo,
na base militar, a polícia alemã cercou a área, e iniciou um tiroteio.Os
terroristas perceberam que não teriam saída e com isso explodiram uma granada
no helicóptero. No total, 9 reféns e 4
terroristas foram mortos, outros 2 presos pela polícia alemã. Apesar da
tragédia,a comissão olímpica resolveu que, mesmo com tudo que havia acontecido,
os jogos deveriam continuar.
O
COI (Comitê Olímpico) só agora, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, reconheceu o
massacre, e haverá uma cerimônia de homenagem aos atletas israelenses. Os familiares dos reféns mortos em 1972 estarão
em solo brasileiro acompanhando a homenagem. Eles lutaram durante 44 anos por
esse reconhecimento.
Fábio Barros Martins, aluno do 4º semestre de Publicidade e Propaganda da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo Diário de Piracicaba.
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