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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Terrorismo em território Olímpico


No dia 5 de setembro de 1972, durante as olimpíadas de Munique, terroristas invadiram o alojamento dos atletas israelitas, foram horas de terror e tortura. Os terroristas faziam parte da aliança Setembro Negro. Direto do próprio alojamento  olímpico, onde mantinham 9 reféns,  eles transmitiram a primeira exigência: a libertação de 250 presos palestinos. Os negociadores não conseguiram realizar a exigência e tentaram até oferecer dinheiro ao grupo.

Após horas de negociação o governo alemão ofereceu salvo-conduto aos terroristas para que pudessem abandonar o país. De posse do salvo-conduto eles foram conduzidos a um helicóptero, para que fossem levados a uma base da OTAN, juntamente com  os reféns.

Contudo, na base militar, a polícia alemã cercou a área, e iniciou um tiroteio.Os terroristas perceberam que não teriam saída e com isso explodiram uma granada no helicóptero.  No total, 9 reféns e 4 terroristas foram mortos, outros 2 presos pela polícia alemã. Apesar da tragédia,a comissão olímpica resolveu que, mesmo com tudo que havia acontecido, os jogos deveriam continuar.

O COI (Comitê Olímpico) só agora, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, reconheceu o massacre, e haverá uma cerimônia de homenagem aos atletas israelenses.  Os familiares dos reféns mortos em 1972 estarão em solo brasileiro acompanhando a homenagem. Eles lutaram durante 44 anos por esse reconhecimento.






Fábio Barros Martins, aluno do 4º semestre de Publicidade e Propaganda da UNIMEP.

Pesquisa realizada no acervo Diário de Piracicaba.



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