Espaço MEMÓRIA PIRACICABANA

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O público não viu o final!


Em 1944, um jogo entre o XV de Piracicaba e o A.A. Luiz de Queiroz teve início no domingo e só terminou na segunda-feira. Devido a uma briga no estádio, o jogo acabou sendo suspenso pela Liga Piracicabana de futebol.
O jogo teve continuidade na tarde da segunda-feira do dia 6 de novembro de 1944, sem a presença do público. O placar foi: XV, 8 X A.A. Luiz de Queiroz ,4.





A partir de 20 de dezembro estaremos em recesso. Voltamos com novos textos no início de fevereiro de 2013. Desejamos a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!
Vídeo.







Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: Rocha Netto.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Natal de 82, só para mulheres.


O caderno pertence ao jornal Folha de São Paulo.
 


No suplemento do jornal Folha de São Paulo de 20 de dezembro de 1982, a temática de Natal era abordada na capa da publicação, o caderno trouxe os mais diferentes assuntos que partiam desde dicas para a ceia até sobre sexualidade, com Martha Suplicy.
A edição era recheada de matérias interessantes. Além das citadas acima também se fazia presente uma entrevista com o jornalista Antônio Ferreira Neto, dicas de beleza, maquiagem, culinária para as refeições do fim do ano, conselhos sobre educação infantil, música e cinema.

Trecho da carta ao leitor da edição:

Nossa capa de hoje é um desenho do Zélio, artista consagrado e diretor de arte do Mulher para suas leitoras. Marta Suplicy discute as posições do psiquiatra Flávio Gikovate e Ferreira Neto dispensa qualquer apresentação.
Preparamos também sugestões de presente, uma ceia de Natal e ano novo e damos prosseguimento a série mulheres no cinema. Nas paginas centrais ótimas dicas de beleza e para seu visual.




André Medolago, aluno do quarto semestre de Jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa Realizada no acervo João Chiarini.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

1848 e a Insurreição de escravos em Piracicaba



O medo do levante de escravos acarretou punições severas por parte das autoridades.


Passada a epidemia de varíola vista no post anterior, o medo ainda reinava entre a população da cidade, foi quando “principiaram vagos rumores de um possível levante de escravos...”.
A repressão policial então foi redobrada na cidade, a elite ficou com medo de tal movimentação. Foi nesse momento que conseguiram ligar um mascate francês ao futuro protesto.  Até hoje não se sabe quem era o mascate, mas ele era visto “(...) perambulando de engenho a engenho, fazer-se conhecido e penetrar na intimidade dos negros, com os quais estabelecia a maior parte do comércio. O estrangeiro era assim uma espécie de agitador e de agente de ligação entre os escravos  espalhados nas localidades, que desde muito planejavam suponha-se, um movimento libertador. Ficou provado a sua co-participação no caso, não só na função de mentor, mas também na de portador de notícias e instruções dos cabecilhas.”Nunca conseguiram identificar quem era o francês.
Quando descobriram os escravos envolvidos, a polícia prendeu um por um, muitos foram açoitados em praça pública, no “Pelourinho”, “abriu-se devassa e prenderam –se numerosos negros que conduzidos ao Pelourinho, metidos no tronco, açoitados a bacalhau (em doses astronômicas, a 50 chibatadas por dia, salvo nos domingos e dias santos, nos quais o carrasco ia ouvir a missa conventual) e supliciados(...)”. No fim, o caso foi arquivado.
Interessante ver como o negro era tratado pelos políticos e pela elite local e como as ideias estrangeiras, de revolução, conseguiram fazer eco em uma cidade provinciana como Piracicaba.

Vivian Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no acervo: Jair Toledo Veiga.