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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Caso Zaira



Foto do processo.


No dia 27 de junho, às cinco horas da manhã ainda ocorria o baile de casamento da filha de Joaquim, o qual convidou vários amigos e parentes para festejar.

Antonio foi convidado para tocar sanfona, e levou a sua esposa Zaira, que durante o baile dançou com vários convidados, segundo ela por que a noiva insistia, até que foi a cozinha para tomar um café.  Joaquim a seguiu pedindo a sua permissão para uma dança, e ela não aceitou.

Segundo Zaira, Joaquim virou-lhe um bofete na cara indignando- se com a audácia dela de recusá-lo.  Ela diz ter saído do local e chamado seu marido sem informar sobre o fato que acabara de ocorrer para não chamar muita atenção.

Mas segundo testemunhas e o próprio Joaquim, ela o insultou com palavras de baixo calão e esse vendo-se ofendido deu-lhe um empurrão apenas.

Foram feitos exames de delito, o rosto da vitima não obtera nenhum arranhão e nenhuma marca que um tapa poderia ter deixado. No seu depoimento a vitima diz que estava tomando café, e em momento algum as testemunhas mencionaram que ela estava com uma xícara, todos diziam que ela estava a estreita no batente da porta, e o juiz indago-a, se uma mulher que propale palavras de baixo calão também seria bem capaz de ser dissimulada.

Joaquim saiu como inocente do caso, e Zaira acabou se perdendo em meio as suas mentiras.




Leniara Santos, aluna do terceiro semestre de História da UNIMEP.

Pesquisa Realizada no acervo do Fórum.










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