Em
1965, uma matéria da Revista Manchete contou um pouco sobre a vida e obra de Debret, artista francês e pintor oficial da Coroa Portuguesa no
Brasil. A Revista foi uma edição especial em comemoração ao IV Centenário do
Rio de Janeiro.
“Jean
Baptiste Debret, segundo a Escola de Samba Unidos do Salgueiro num dos
sambas-enredos apresentados no carnaval carioca, foi o ‘primaz documentarista
do Brasil Imperial’. Debret chegou ao Rio em 1816, integrando a Missão
Artística Francesa contratada por Dom João VI, e logo se pôs a desenhar as
principais cenas da vida cotidiana, formando um tesouro de referência artística
cujo valor é hoje inestimável.”
A
reportagem mostra algumas das obras mais importantes de Debret e curiosidades sobre o artista.
“Morreu
um rapaz de 19 anos. Seu pai, Jean Baptiste Debret, famoso artista francês,
sofreu duro golpe. Era o filho único. O Imperador Alexandre I convidou-o para
embelezar São Petersburgo, e ao mesmo tempo chegou um convite para que ele
viesse para o Brasil. O pai inconsolável achou que esse país chamado Brasil era
o lugar mais longínquo do mundo – mais afastado das recordações do filho
querido, que o torturavam. Foi assim que o Rio de Janeiro recebeu o
extraordinário fixador da vida cotidiana do século XVII.”
Vivian
Monteiro, historiadora do Espaço Memória Piracicabana.
Pesquisa realizada no
acervo Rocha Netto.
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