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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Jules Rimet é do Brasil


 Em 21 de junho de 1970, o jornal “O Diário” fez uma edição especial em comemoração a vitótia brasileira na Copa do Mundo no México.
A primeira página traz a foto do time escalado em campo para o hino nacional e a frase “A Jules Rimet é nossa”.

   
Jules Rimet é o nome que a taça da Copa do Mundo levou até 1970, sua imagem representa  Nice (a deusa grega da vitória) com os braços levantados, segurando uma copa octogonal. Seus trinta centímetros, e 3,8 quilogramas de ouro puro, foram trazidos ao Brasil, que, por  já ter ganhado mais duas Copas do Mundo (1958 e 1962), tinha o privilégio de ter a posse definitiva do troféu.
foto retirada do site Folha.com
   

As seguintes páginas da edição tem congratulações de grandes empresas da cidade na época. Um bom exemplo é a mensagem de uma página que a M. Dedini deixou: “A copa é nossa, com a gente não há quem possa. Salve a seleção canarinha, M Dedini saúda os Tricampeões do mundo”.
    


Na terceira página dessa edição o jornal detalhou os dois tempos do jogo, pontuando os principais minutos. Relembrou outros mundiais ganhos pelo Brasil, falou sobre o Estádio Azteca, o maior do México, o qual a final foi realizada. Na matéria também foi debatido sobre como a Copa de 70 fez com que o time brasileiro revidasse algumas derrotas já sofridas em campeonatos anteriores. Muitas diferenças futebolísticas foram resolvidas em campo, como Brasil x Uruguai, em que o Brasil se vingou da derrota de 1950, no Maracanã.
Detalhe também interessante na reportagem são os comentários  da Copa  feitos por Zagalo, técnico da seleção. Zagalo explicou que sua satisfação não era  só pela vitória, mas para dar ao brasileiro uma alegria.    


Júlia Zini, aluna do quinto semestre de jornalismo da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo O Diário

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