Em 21 de junho de 1970, o jornal
“O Diário” fez uma edição especial em comemoração a vitótia brasileira na Copa
do Mundo no México.
A primeira página traz a foto do time escalado em campo para o hino nacional e a frase “A Jules Rimet é nossa”.
A primeira página traz a foto do time escalado em campo para o hino nacional e a frase “A Jules Rimet é nossa”.
Jules Rimet é o nome que a taça da
Copa do Mundo levou até 1970, sua imagem representa Nice (a deusa grega da vitória) com os braços
levantados, segurando uma copa octogonal. Seus trinta centímetros, e 3,8
quilogramas de ouro puro, foram trazidos ao Brasil, que, por já ter ganhado mais duas Copas do Mundo (1958
e 1962), tinha o privilégio de ter
a posse definitiva do troféu.
foto retirada do site Folha.com |
As seguintes páginas da edição tem
congratulações de grandes empresas da cidade na época. Um bom exemplo é a
mensagem de uma página que a M. Dedini deixou: “A copa é nossa, com a gente não
há quem possa. Salve a seleção canarinha, M Dedini saúda os Tricampeões do
mundo”.
Na terceira página dessa edição o
jornal detalhou os dois tempos do jogo, pontuando os principais minutos.
Relembrou outros mundiais ganhos pelo Brasil, falou sobre o Estádio Azteca, o
maior do México, o qual a final foi realizada. Na matéria também foi debatido
sobre como a Copa de 70 fez com que o time brasileiro revidasse algumas
derrotas já sofridas em campeonatos anteriores. Muitas diferenças futebolísticas
foram resolvidas em campo, como Brasil x Uruguai, em que o Brasil se vingou da
derrota de 1950, no Maracanã.
Detalhe também interessante na reportagem são os comentários da Copa feitos por Zagalo, técnico da seleção. Zagalo explicou que sua
satisfação não era só pela vitória, mas
para dar ao brasileiro uma alegria.
Júlia
Zini, aluna do quinto semestre de jornalismo da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo O
Diário
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