Seu
verdadeiro nome era Curt Unkel, nascido em 1883 na cidade de Jena, na Alemanha, veio para
o Brasil em 1903. Curt viveu em São Paulo até 1913 e depois em Belém do Pará.
Curt sempre
teve interesse em estudar a vida cotidiana dos índios, sendo um grande defensor dos grupos indígenas, até que em 1914 saíram suas primeiras publicações sobre os índios brasileiros,
com o seguinte título: “Zeitschrift Fur Ethnologie”. Na Alemanha, o etnólogo já assinava seus trabalhos como Curt
Nimuendajú Unkel, sendo que posteriormente abandonou seu último nome para
assinar somente como Curt Nimuendajú. O nome Nimuendajú lhe foi dado em 1906
pelos índios Apapócuva-Guarani. Deixou inúmeros manuscritos de valor para os estudantes
de Etnografia Sul Americana.
Para
Ilustrar quem foi Curt Nimuendajú Unkel:
Curt é o homem sentado ao centro da foto. Fonte: Google. |
Durante
toda sua vida Curt lutou a favor dos índios, contra todos que os atacavam e deve-se a ele a pacificação
dos Parintintin do rio Madeira, obtida em 1922. Suas campanhas exploratórias
são inúmeras, contando-se entre as principais: Guaranis e Kaingangs da costa de
São Paulo.
Acervo Jair Toledo Veiga/CCMW. |
Ainda
escreveu e manteve contatos com as seguintes tribos: Parintintin, Palikur,
Mundurukú, Tukano, Tukuna, Xerente, Krahó, Canela e Botocudos.
Como
resultado da sua colaboração em museus e universidades nacionais e estrangeiras,
em 1932 foi lhe dado cidadania brasileira. Curt Nimuendajú foi um dos mestres
em trabalhos de campo de Harald Schultz, etnólogo do Museu Paulista.
Curt Nimuendajú faleceu em 10 de dezembro de
1945 entre os índios Tukuna do rio Solimões, na Aldeia de Santa Rita, e suas cinzas
estão guardadas no Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do
Ipiranga).
Essa
é uma das centenas de biografias contidas no acervo Jair Toledo Veiga. O acervo
é aberto para pesquisa.
Tiago Favaris,
aluno do quinto semestre do curso de Sistema de Informação da UNIMEP.
A
pesquisa foi realizada no acervo Jair
Toledo Veiga.
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