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Rio Piracicaba, 2010. Foto retirada do site mapio.net |
Tratado quase como uma divindade pelos locais o rio se
tornou inspiração para muitos artistas; poemas e poesias, quadros e aquarelas,
desenhos e gravuras.
De tudo já foi feito em homenagem ao rio durante esses 250 anos!
De tudo já foi feito em homenagem ao rio durante esses 250 anos!
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Quadros da exposição permanente e Exposição "Emaranhados na Margem" no CCMW. |
Antes, porém, da própria fundação da cidade os indígenas
que por aqui passaram já haviam ocupado certa parte desse trecho da nossa
cidade.
No livro “Piracicaba: A Noiva Da Colina”, espécie de almanaque da cidade publicado no ano de 1975, há um trecho que nos conta:
No livro “Piracicaba: A Noiva Da Colina”, espécie de almanaque da cidade publicado no ano de 1975, há um trecho que nos conta:
“Caçadores,
aventureiros, penetrantes, seguindo a força atrativa da água, [os índios
Paiaguá] descobriram o sítio, com argúcia congênita, “onde o peixe para”, ou
onde o peixe não pode vencer a barreira do Salto, quando a função biológica o
impulsiona. Lugar propicio para a pesca fácil, abundante, corriqueira.
‘Piracicaba!’ teria sido a interjeição alegórica, o brado vivo, a expressão acomodativa, a ressonância de um porto-seguro, onde a vida repousava[...]”
‘Piracicaba!’ teria sido a interjeição alegórica, o brado vivo, a expressão acomodativa, a ressonância de um porto-seguro, onde a vida repousava[...]”
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Foto de árvore logo abaixo da queda do Salto. 2017, Arquivo Pessoal. |
São escassos os registros de tempos tão remotos da
história de nossa cidade, mas de certo, se hoje nos impressionamos e nos
sentimos agraciados com a presença do “Piracicaba” em nossas terras não há
dúvida que os indígenas do séc. XVII, povo muito mais ligado à natureza que a
sociedade atual, também se impressionavam.
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Foto do Acervo João Chiarini. Rio Piracicaba, Batelões descendo o Rio durante a festa do Divino, s/d. |
Ainda algumas décadas depois, a ocupação portuguesa também se encantaria pelo Rio; decerto com outros motivos, mas ainda ligados ao “Piracicaba”. Os rios eram o meio de comunicação e transporte mais seguros e práticos da época; portanto, situar-se nas margens de um rio no qual rapidamente poderia se navegar e chegar ao rio Tietê, e por este ainda chegar até o rio Paraná, certamente era uma localização mais que privilegiada.
Então desde os primeiros colonizadores a se instalar
nessa região, por volta da década de 1690, até os muitos próximos que vieram
posteriormente e que por aqui permaneceram definitivamente, como o “povoador”
Antônio Correa Barbosa que em 1767 funda definitivamente a cidade de
Piracicaba, escolhem esse local devido a toda essa praticidade que lhes era
proporcionada, e novamente temos o “Piracicaba” como o centro das atenções!
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Foto do Acervo João Chiarini. Rio Piracicaba, s/d. |
Desde os períodos descritos acima até os tempos mais
recentes, Piracicaba recebeu, e recebe, muitos visitantes e novos moradores,
nascidos ou “renascidos” aqui, e cada uma dessas pessoas com um motivo
diferente para estar na cidade. Mas certamente podemos afirmar que: Todos que
por aqui passam se impressionaram com o “Nosso Sarto”!
Guilherme Erler
Pedrozo,
aluno do 3º semestre do curso de História da Unimep.
Pesquisa realizada no acervo João Chiarini.
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