O jogador piracicabano José
João Altafini, nascido em 24 de julho
de 1938, foi apelidado de Mazzola por
causa de uma certa semelhança física entre ele e um craque italiano do Torino
nos anos 40.
Acervo Rocha Netto.CCMW/IEP |
Altafini
Iniciou sua carreira no Clube Atlético Piracicabano
em 1954 e, em 1956, foi contratado pelo
Palmeiras, se tornando titular com apenas 17 anos. Em abril de 1958, o Milan,
um clube Italiano, desembolsou 25 milhões de cruzeiros na compra de Mazzola. Desde
o início de sua carreira, Mazzola já despontava com sua habilidade no campo,
com seu chute forte e rapidez.
Acervo Rocha Netto.CCMW/IEP |
Com
uma carreira vitoriosa, Mazzola se tornou o quarto maior artilheiro da história
dos campeonatos da Itália, com 216 gols marcados em 459 partidas.
Até
o final da Champions League de 2013/2014, Mazzola detinha o recorde de maior
números de gols marcados nessa competição, todos eles conquistados na temporada
de 1962/1963, somando 14 no total. Mazzola somente foi ultrapassado por
Cristiano Ronaldo, agora com 16 gols.
Acervo Rocha Netto.CCMW/IEP |
Outros
feitos de Mazzola
Pelo
Milan, jogou de 1958 até 1969, pela Juventus de 1969 até 1973 e pelo Napoli de
1973 até 1976. Estreou na seleção brasileira em 1957 sendo campeão da Copa Roca
em cima da Argentina no Pacaembu pelo placar de 2 a 0, gols de Alfatani e Pelé,
tudo isso aos 18 anos.
Foi convocado
para a Copa do Mundo de 1958, tendo sido autor do primeiro gol do mundial contra
a Seleção da Áustria, no entanto, no terceiro jogo do Mundial, foi subistituido
por ninguém menos que o jovem Pelé.
Depois
dessa substituição, Mazzola não jogou mais naquele Mundial, e depois de conquistar
o titulo de 1958 pela Seleção Brasileira, transferiu-se para a Itália. Um fato
curioso: naquela época (anos 40 e 50), a CBF só convocava jogadores brasileiros
para disputar o mundial.
Como
Mazzola tinha indo jogar na Itália, ele não foi escalado para defender o Brasil
em 1962 e acabou disputando a Copa do Mundo pela Seleção Italiana.
Mazzola já comentou em diversas entrevistas
que essa não convocação em 1962 foi uma das maiores decepções da vida dele.
Alfatani
nunca mais voltou ao Futebol Brasileiro e hoje trabalha como comentárista de
futebol em uma rádio na cidade de Torino. Essa e outras histórias de craques do
futebol podem ser encontrados no acervo do Rocha Netto.
Tiago Favaris,
aluno do quinto semestre de Sistemas de Informação da UNIMEP.
Pesquisa
realizada no acervo Rocha Netto.
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