O acervo do intelectual João Chiarini, tem
entre o seu vasto campo de materiais: uma biblioteca, composta pelos mais
variados gêneros como, romances brasileiros, ingleses, franceses e
estadunidenses, revistas variadas,
livros históricos, geográficos, científicos, legislatórios, religiosos, de
vários períodos, datando de 1870 à 1990.
Mariazinha Congilio, escritora cronista, em 1963 publica o livro “Retalhos de rua” enviando um exemplar com a seguinte dedicatória “Para o João Chiarini com abraço amigo de Mariazinha que o saúda no Pilão, 1967 (ilegível)’’.
Por ser um livro escrito na década de 60, o
livro contém muitas frases e pensamentos que retratam a mulher de forma
conservadora e machista. No capitulo ‘’Ser mulher é. . .’’ A autora escreve que
a mulher está sempre atrelada a figura materna de mãe sendo a sua essência.
‘’Quanta renúncia não é feita por amor ao filho! [...] e muitas vez, por amor destes filhos a mulher perdoa ao marido que a traiu. ’’
‘’A
mulher foi criada para ser MÃE!’’
Sobre a igualdade de gênero Congilio escreve:
‘’A mulher não é superior, inferior ou igual ao homem. É diferente. Que homem seria capaz de praticar renúncias semelhantes às de uma mãe?’’
Para a escritora, o lugar da mulher era estava junto ao homem, este representando um porto seguro:
‘’E como poderia a mulher viver, sem sentir a proteção moral e física do homem’’.
‘’A
mulher foi feita para completar a vida do homem’’
Maycon
Costa, estudante do 3º semestre do curso de História da Unimep.
Pesquisa
realizada no acervo João Chiarini.
Nenhum comentário:
Postar um comentário