O
post dessa semana é de autoria de Rocha Netto, de 1993, publicado na sua
“Coluna do Rocha Netto” (Jornal de Piracicaba). Nessa publicação, Rocha Netto
recorda a prova automobilística “Adhemar de Barros”, de 1939. Nesse ano, Rocha
Netto completava 20 anos de idade.
As corridas aconteciam nas ruas onde hoje é quase
impossível imaginar uma disputa automobilística. Competiam na Rua Armando
Salles e passavam por todo o centro da cidade, sem qualquer barreira de
proteção entre público e carros em alta velocidade.
“No
dia 28 de agosto de 1939 Piracicaba assistiu a uma importante prova
automobilística, denominada “Grande Prêmio Adhemar de Barros”, em homenagem ao
Interventor em São Paulo, durante o Estado Novo (1938-1941).
Essa
corrida foi levada a efeito pelo Automóvel Clube de Piracicaba, e da Prefeitura
Municipal local, que tinha à sua frente o saudoso sr. Ricardo Ferraz de Arruda
Pinto. O público piracicabano compareceu em grande número ao acontecimento, e
que contou com a participação de muita gente oriunda das 60 cidades dos estados
e de diversas capitais, conforme comprovações feitas, pelas chapas de carros
que estavam nesta cidade na data da competição.
A
corrida teve início e fim, no centro da cidade, à frente da “Tabacaria Tupã”,
de propriedade do desportista Justo Moretti, onde hoje se encontra o Banco de
Crédito Nacional (Rua São José, esquina com a Praça Sete de Setembro). A
corrida ganhou a Avenida Independência, onde estavam as arquibancadas e a
Tribuna de Honra, atingindo a Escola de Agronomia e voltando ao centro da
cidade.
Chico
Landi liderou a corrida durante as 25 voltas. Amaral Júnior manteve-se em
segundo lugar da 1ª a 17ª volta e, finalmente, Oldemar Ramos superou Amaral
Júnior na 18ª volta, até o final, deixando o volante de Bauru em terceiro
lugar."
Vivian Monteiro,
historiadora do Espaço Memória Piracicabana
Pesquisa
realizada no acervo Rocha Netto.
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