O jornal “O Homem do Povo”, fundado em 1931 teve apenas oito edições distribuídas às 3ªs, 5ªs e sábados do dia 25 de março a 13 de abril. O panfletário representava a aproximação de Oswald de Andrade e Patrícia Galvão (com quem casara no ano anterior) com o ativismo e o ma
Oswald, assume a direção da
publicação, que teve curtíssima duração, assinava os editorias que apareciam
com a rubrica de “O Homem do Povo”.
Acervo João Chiarini/CCMW |
Pagu, pseudônimo adotado por
Patrícia após filiar-se ao Partido Comunista Brasileiro com o incentivo de Luis
Carlos Prestes, foi a primeira mulher a ser presa num comício do PCB, durante
uma greve de estivadores em Santos. Escritora, feminista e militante no
comunismo, Pagu assinava a coluna “A Mulher do Povo”.
Acervo João Chiarini/CCMW |
Paradoxalmente, o povo não
leu o homem do povo, mas os intelectuais estudantes de direito... e a polícia,
que acabaria proibindo a circulação após graves incidentes com alunos da
tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco que tentaram empastelar
o jornal por duas vezes por causa de dois editoriais considerados ofensivos.
Acervo João Chiarini/CCMW |
Trata-se de uma obra rara,
ampliada à pesquisa e acesso através da publicação fac-símile completa no
acervo do João Chiarini, sob guarda do “Espaço Memória Piracicabana”.
Acervo João Chiarini/CCMW |
Jéssica Polliani Coracini, aluna do oitavo semestre de jornalismo da UNIMEP.
Pesquisa realizada no acervo João
Chiarini
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