No dia 24 de
abril de 1917, faleceu na cidade de Piracicaba uma portuguesa de nome Idalia,
devido à tuberculose. Ela foi medicada pelo farmacêutico Antonio.
O processo explica que a morte de Idalia se deu
quando sucumbiu a uma febre provocada pelo remédio receitado por Antonio, que
não era médico e sim farmacêutico. Pelo código do Estado de São Paulo (art. 94)
é proibido o exercício de farmácia e medicina ao mesmo tempo. Esta febre
agravou a tuberculose tornando-a mortal para a vítima.
O réu, nesta
ocasião, publicou no Jornal de Piracicaba uma declaração sobre o ocorrido,
relatando que pediu a enfermeira que entregasse o remédio para Idalia, pois era
rápido e eficaz na cura de varias doenças. Ele também escreveu a fórmula do
medicamento.
Segundo
testemunhas, era de costume Antonio exercer medicina e farmácia ao mesmo tempo.
Tiago Favaris, aluno do terceiro semestre de sistemas de
informação da UNIMEP. Pesquisa realizada no Acervo: Fórum
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